Quase 75% dos trabalhadores contribuíram para a previdência em 2013

Frente ao ano de 2003, o número de ocupados contribuintes cresceu 51,6%, enquanto no mesmo período, a população ocupada aumentou 24,8%

O percentual de pessoas ocupadas que contribuíam para a previdência em 2013 atingiu 74,4%, 1,6 ponto percentual maior em relação a 2012 (72,8%) e o mais elevado desde 2003 (61,2%), de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual de 2013 correspondeu a 17,2 milhões de pessoas.

Frente ao ano de 2003, o número de ocupados contribuintes cresceu 51,6%, enquanto no mesmo período, a população ocupada aumentou 24,8%. Ao longo de 10 anos o total de ocupados contribuintes cresceu em 5,9 milhões de pessoas.

Segundo os grupos de idade, em 2013 a população ocupada estava distribuída em 0,1% de pessoas de 10 a 14 anos de idade, 1,4% de 15 a 17 anos de idade, 13,0% de 18 a 24 anos de idade, 62,0% de 25 a 49 anos de idade e 23,6% de pessoas com 50 anos ou mais de idade. Ainda que com forte concentração no grupo das pessoas de 25 a 49 anos de idade, a participação dos referidos grupos etários na ocupação vem aumentando somente entre aqueles com 50 anos ou mais de idade (16,7% em 2003 e 22,5% em 2012).

Escolaridade

De 2012 para 2013, a escolaridade da população com 10 anos ou mais de idade aumentou de 47,2% para 48,5%. Em 2003, o percentual era de 34,3%. Entre os trabalhadores, o avanço da população com 11 anos ou mais de estudo também foi percebido, passando de 62,2%, em 2012, para 63,8%, em 2013.

Enquanto o contingente de pessoas ocupadas aumentou 0,7% entre 2012 e 2013, o de pessoas ocupadas com nível superior cresceu 6,0%. Frente a 2003, essas variações foram de 24,8% e 86,1%, respectivamente, na população ocupada e na população ocupada com nível superior.

Em 2013, as pessoas ocupadas tinham uma jornada média semanal de 40,1 horas efetivamente trabalhadas, contra 40,3 horas em 2003. São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram jornadas (ambas com 40,5 horas) superiores à média das seis regiões.
Rendimento médio de trabalho aumenta, mas disparidades persistem

Em 2013, a média anual do rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimada em R$ 1.929,03, a mais alta desde 2003, o que correspondeu a um crescimento de 1,8% em relação a 2012 (R$ 1.894,03). Entre 2003 e 2013, o poder de compra do rendimento de trabalho aumentou em 29,6% (em 2003 era de R$ 1.488,48 reais).

A pesquisa apontou ainda disparidades entre os rendimentos de homens e mulheres e, também, entre brancos e pretos ou pardos. Em 2013, em média, as mulheres ganhavam em torno de 73,6% do rendimento recebido pelos homens (R$ 1.614,95 contra R$ 2.195,30). A menor proporção foi a registrada em 2007, de 70,5%.

Fonte: Brasil Econômico 

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