Em preparação para a greve geral contra a reforma da Previdência, entidades estão unidas para alertar e convocar a sociedade para lutar contra os retrocessos do governo Bolsonaro
Em reunião na manhã desta sexta-feira (26), a CSB e as centrais sindicais definiram a realização de uma mobilização nacional contra a reforma da Previdência no dia 15 de maio. A iniciativa acontecerá no mesmo dia da greve geral dos professores em todo o País, em defesa da aposentadoria.
A iniciativa das centrais é um “esquenta” para a greve geral nacional contra a PEC 06, que está prevista para o início de junho. O presidente Antonio Neto esteve na reunião na sede da Força Sindical e reiterou o compromisso das entidades na defesa dos direitos dos trabalhadores.
“A cada dia fica mais evidente, mais claro, para o conjunto dos trabalhadores e do povo que essa proposta de reforma da Previdência busca penalizar apenas os trabalhadores, aqueles que mais precisam da proteção do Estado”, disse Neto.
Nesta quinta (25), depois de impor sigilo sobre os estudos que embasaram a proposta de reforma, o governo divulgou os dados. Segundo o presidente da CSB, as informações apresentadas pela equipe econômica de Bolsonaro evidenciam “a verdadeira enganação” do Executivo.
“Os dados que eles estavam escondendo já mostram que 84% da economia que eles dizem que supostamente vão fazer cairão sobre os trabalhadores pobres, mostrando que não há qualquer combate aos privilégios”, critica Antonio Neto.
As centrais encabeçam grande campanha contra a PEC 06 em todo o Brasil, com atos, panfletagens, além de um abaixo-assinado que já recolheu milhares de assinaturas da população contra a reforma.
Neste ano, como parte dessa luta, as centrais farão o 1º de Maio Unificado no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, para convocar a sociedade em defesa da aposentadoria.
A CSB também produziu uma página especial sobre a reforma, que contém dados, números, notícias, vídeos, documentos e informações sobre os malefícios da PEC.
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