A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2022, considerado a inflação oficial, foi elevada de 5,61% para 5,63% pelo mercado financeiro, de acordo com o último Boletim Focus. Em outubro, a inflação subiu 0,59%, após três meses de deflação.
A previsão continua acima da meta da inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o teto seria de 5%.
Já para 2023, a projeção aponta um índice de 4,94% – índice que também está acima da meta fixada, de 3,5%. Em 2024 e 2025, as previsões de inflação são de 3,5% e 3%, respectivamente.
Em setembro, houve deflação de 0,29%, o terceiro mês seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o IBGE.
Para outubro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve aumento de 0,16%.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se mantém em 2,76%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,7%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.
A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 até o fim de 2023.
Com informações de: Agência Brasil
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