Com tais possibilidades teremos uma classe de trabalhadores com maior qualificação educacional e profissional, que surge para guiar os novos rumos do país, na perspectiva de lutar por saúde e educação de qualidade
A juventude brasileira tem menos um motivo para se frustrar, foram geradas mais 260.823 vagas de trabalho no mês de fevereiro. Segundo os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), percebemos que a alta de 0,64% em relação ao estoque de empregos de janeiro, nos mostra que fugimos da perspectiva de crise da economia nacional como muitos veículos de comunicação vem dizendo.
Esse aumento de vagas implica diretamente na vida da juventude brasileira por alguns motivos. O primeiro está ligado ao complemento das necessidades básicas do indivíduo. Com o maior número de vagas no mercado de trabalho, temos uma forte possibilidade de garantir que a juventude ocupe esses postos, condicionando assim uma maior arrecadação de recursos financeiros para se investir em cultura e entretenimento.
Diante dessas possibilidades temos condição de exigir do nosso governo, que assim, como vem expandindo as universidades federais, possa ampliar os investimentos que sincronizam com a qualificação profissional dessa juventude. Cobrar de fato que parcerias com o Senai, o Senac e as escolas técnicas federais, que têm experiência na oferta de cursos de qualificação de boa qualidade, deem acesso para todas as juventudes do campo e da cidade no Brasil.
Condicionado pelos avanços que surge com as novas oportunidades de trabalho, o jovem tem que se empoderar dos seus direitos para disputar a hegemonia da sociedade. Com a ocupação destes postos, a juventude descobre que seu lugar de destaque é na reivindicação dos espaços de construção política e social. As grandes manifestações de junho de 2013 mostraram claramente que só conseguimos alguns poucos avanços quando a juventude vestiu a camisa e foi para a luta nas ruas de todo país.
Com tais possibilidades teremos uma classe de trabalhadores com maior qualificação educacional e profissional, que surge para guiar os novos rumos do país, na perspectiva de lutar por saúde e educação de qualidade, assim como exigir o fim da precarização do sistema profissional e o fim dos baixos salários.
Sabemos que estamos longe de atingir pleno emprego em nosso país, mas estamos cientes que, com os novos horizontes que se abrem, podemos garantir que haja uma possível redução da violência no país, dando mais oportunidades de trabalho às juventudes, assim como garantir melhoria das condições de vida para nossa população.
Fonte: Jornal do Brasil