CSB Mulher: Marcha das Margaridas e reuniões sobre projetos em defesa da mulher

A presidenta da CSB Mulher, Antonieta de Faria (Tieta), e outras companheiras do movimento da Mulher Trabalhadora da CSB estão em Brasília desde terça-feira (15), onde participaram da Marcha das Margaridas e de uma série de reuniões que discutiram projetos em defesa das mulheres.

A primeira reunião, realizada na terça-feira pelo Ministério das Mulheres, tratou sobre a construção de um projeto de lei para garantir o cumprimento das convenções 156 e 190 da OIT, que determinam a adoção de medidas que promovam a igualdade de gênero no mundo do trabalho.

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Ainda na terça, as mulheres da CSB estiveram na abertura da Marcha das Margaridas, ocasião em que Tieta reforçou o apoio da Central aos movimentos das mulheres desde sua fundação.

Ela celebrou o crescimento da Marcha, que nasceu primeiramente da união das mulheres do campo, mas hoje já reúne movimentos de todos os cantos do Brasil e regiões metropolitanas, como é o caso da própria Tieta, que preside o Sisipsemg em Belo Horizonte. Nesta 7ª edição, cerca de 100 mil pessoas estiveram na concentração na Esplanada dos Ministérios.

Algumas demandas apresentadas pela marcha são a ampliação da participação das mulheres na política; combate à violência, racismo e sexismo; autonomia econômica; acesso à terra e educação; segurança alimentar; produção rural aliada à agroecologia e universalização da internet e inclusão digital.

O encerramento da Marcha das Margaridas foi no dia seguinte, com a participação do presidente Lula, que reafirmou o compromisso de seu governo em apoiar os movimentos das mulheres e promover políticas públicas que atendam às suas demandas, como combate à violência doméstica, proteção às vítimas e igualdade no mercado de trabalho.

Lula anunciou a retomada do Programa Nacional de Reforma Agrária com prioridade para as mulheres rurais, no processo de seleção das famílias beneficiadas pela política pública.

Nesta quinta, mais uma reunião foi realizada no Ministério das Mulheres para se discutir como as centrais sindicais podem colaborar na fiscalização de empresas para o cumprimento da lei de igualdade salarial, sancionada em julho deste ano.

Foto 1: Fabio Rodrigues-Pozzebon/Agência Brasil

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