Na última segunda-feira, dia 26 de agosto, o vice-presidente da CSB do Rio Grande do Sul e Vereador de Lagoa Vermelha Ariovaldo Carlos da Silva foi agredido na Câmara Municipal da cidade.
Os atos de violência foram motivados pela postura de vereador, que se posicionou contra as reformas trabalhista e da Previdência em uma fala, no final de uma sessão. Após o término, Ariovaldo foi encurralado enquanto tentava se retirar do prédio. “Quando eu desci as escadas para sair da câmara fui cercado. Aí solicitei a brigada militar, que me escoltou até em casa”.
As agressões, iniciadas no ambiente de trabalho, estenderam-se até a residência do vereador, que teve que sair de casa com seus filhos após um forte barulho. “Meia hora depois de eu chegar em casa, ouvimos um estrondo. Não sabíamos o que tinha acontecido, até que acionamos uma equipe de segurança privada. Agora falta averiguar, se foi uma pedra ou um disparo de arma de fogo”, contou.
Dois dias após o ocorrido, na quarta-feira, a CSB redigiu uma nota de repúdio, se posicionando contra os atos de violência, e se solidarizando com Ariovaldo. “Estamos incondicionalmente ao lado de Ariovaldo Carlos da Silva e o acompanharemos em todas as providências políticas e legais cabíveis. Defendemos o livre debate e defesa de ideias e não aceitamos a violência que só retrata a falta de argumentos”, como consta em trecho do documento redigido pela central sindical.
Segue nota na integra:
