Centrais pedem redução dos juros: “por desenvolvimento com justiça social”

Por juros baixos para o desenvolvimento com justiça social

A manutenção da taxa de juros em 10,5%, o 2º maior juro real do mundo, é um entrave para o setor produtivo, para a geração de empregos decentes e para o consumo, verdadeiro motor da economia.

A alta taxa só beneficia a especulação e o rentismo. Ela restringe o potencial de crescimento do país e diminui a capacidade de investimentos em serviços públicos essenciais como educação, saúde e infraestrutura, uma vez que obriga o governo a pagar mais juros pela dívida pública.

Leia também: Procurador pede investigação sobre influência de bancos na definição dos juros pelo BC

Como resultado, milhares de obras estão paradas e metade da população em condições de trabalhar está na informalidade, sem direitos e sem aposentadoria. Enquanto isso, os banqueiros lucraram 26 bilhões de reais só no último trimestre.

Baixar os juros é fundamental para a retomada do crescimento sustentável, com inclusão do povo trabalhador na economia para além da mera subsistência. A taxa de juros mais baixa proporciona crédito mais acessível para pessoas e empresas; incentiva o consumo; previne a inadimplência e incrementa investimentos em pequenas e médias empresas, entre outros.

Mais: BC controla inflação de “forma burra” ao manter juros altos, diz Marinho

Mas o presidente do Banco Central, Campos Neto, herança do desgoverno Bolsonaro, insiste em manter a taxa de juros alta. Ele não pensa no povo, só nos lucros do rentismo e da especulação financeira.

Por isso nós, trabalhadores, nos mobilizamos e vamos para as ruas para pedir em uma só voz: JUROS BAIXOS PARA O BRASIL CRESCER!

Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)

Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical

José Gozze, presidente da Pública

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