Entrega do abaixo-assinado foi feita às centrais durante o ato de 1º de maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo
Representantes do movimento sindical de Presidente Prudente, cidade a 558 km da capital paulista, aproveitaram o ato de 1º de maio, em comemoração ao dia do trabalhador, realizado de forma unitária pelas centrais sindicais no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, para entregar aos presidentes das centrais uma relação com 7.100 assinaturas contra a PEC 06/2019, que trata da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro.
Coordenado pelo vice-presidente da Seccional São Paulo da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Paulo de Oliveira, o abaixo assinado foi realizado em ação conjunta com diversas representações sindicais e movimentos sociais, uma semana antes do ato do dia do trabalhador.
Para Oliveira, a unidade do movimento foi um dos pontos altos dessa coleta, que deve se unir a assinaturas de todo Brasil e será levada pelas centrais para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
“A uma semana do 1º de maio, fizemos uma ação conjunta. Lançamos no calçadão e depois criamos uma agenda onde visitamos faculdades, feiras livres e empresas. Isso só mostra a importância de nos unirmos para promover a resistência, e essa resistência se resume na luta pelo direito dos trabalhadores frente ao ataque que nós estamos vivendo deste governo que não tem compromisso com a classe trabalhadora. Esse é o ponto central da luta e da união”, falou o dirigente, que também deu ênfase à importância desse contato direto com a população.
“Esse momento de coleta de assinatura é um momento especial, onde temos a possibilidade de dialogar com as pessoas. Nessas conversas, superamos mais de 10 mil pessoas, e de uma forma individualizada o tema foi discutido. Conseguirmos mostrar o quanto é nefasto esse projeto e falar dos principais pontos. Para nós é um sentimento positivo”, confirmou Oliveira.
Ao esclarecer muitas dúvidas sobre a proposta, o dirigente de Presidente Prudente, que também é 1º secretário de Organização e Mobilização da Central, analisou os principais itens questionados pela população.
“O ponto de destaque é o quanto tempo precisa trabalhar e o que significa contribuir 40 anos em um cenário onde o trabalhador passa durante a sua vida um período muito longo entre desemprego e troca de emprego”, finalizou Oliveira
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