Entidades filiadas à CSB participaram das mobilizações
Trabalhadores de diferentes categorias tomaram as ruas de Cruzilha/MG e Fortaleza/CE, na manhã desta quinta-feira (23), em manifestações contra a Reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional. Na luta em defesa dos direitos dos profissionais brasileiros, as manifestações reuniram cerca de 500 pessoas. As categorias reivindicam a não aprovação da PEC 287/2016 e maior debate no Congresso sobre o PL 6787/2016, que trata da reforma trabalhista.


Em Cruzília/MG, a mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Região da Mantiqueira (SISMANT) com o apoio da CSB. Luiz Claudio Ferreira Maciel, presidente da entidade, explicou que a manifestação foi fundamental para explicar para a população do município as consequências que PEC 287 trará aos trabalhadores e seus familiares. “É fundamental que toda a sociedade se una nesta luta contra os retrocessos. As reformas significam um rasgo na CLT e o sucateamento da Seguridade Social. Não podemos permitir que essas medidas sejam aprovadas”, afirmou.
Saúde
No Ceará, as manifestações também reivindicaram melhorias no sistema de saúde de Fortaleza. Participaram da mobilização o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Saúde (SINTSAF), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará (Sindsaúde) e Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Ceará (SENECE).
Depois de várias tentativas de negociação sem avanços e muitos retrocessos anunciados pelos gestores do município os sindicatos representantes dos trabalhadores decidiram unir forças em defesa dos servidores municipais. Além de cobrar o reajuste da categoria, os servidores denunciaram à sociedade as propostas da prefeitura, que suspendem o direito à licença prêmio dos servidores por três anos e corta o auxílio-alimentação de servidores que ganham mais de R$ 6.000,00.
De acordo com Moura, a prefeitura de Fortaleza quer sucatear a saúde pública e arrochar o salário do servidor. “Esses cortes na saúde mostram um total descompromisso e desrespeito com o trabalhador e principalmente com a população. Os corredores dos hospitais públicos viraram verdadeiros corredores da morte. Médicos e enfermeiros desempenham papel de verdadeiros mágicos para salvar vidas e atender a população, pois trabalham sem as mínimas condições. Isso tem que acabar. Exigimos respeito e que usem o dinheiro dos nossos impostos destinado à saúde para reverter esse caótico quadro”, afirmou Francisco Moura.








