Categoria continua mobilizada na capital federal até a votação do PLC 28/2017, que dispõe sobre o individual de passageiros
Representantes de taxistas do Distrito Federal, do Ceará e de Sergipe promoveram nesta segunda-feira (30) ato em frente ao ponto de apoio de táxi do aeroporto internacional de Brasília. Trata-se de mais uma ação em defesa do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 28/2017, que regulamenta o transporte remunerado privado individual de passageiros.
Conforme informou a taxista e delegada do Sindicato dos Taxistas do Distrito Federal (Sintaxi DF), Márcia Ferraz, o objetivo da inciativa foi convocar os taxistas brasilienses para grande manifestação desta terça-feira (31), na Esplanada dos Ministérios.
Para o presidente do Sintaxi DF, Geocarlos Cassimiro de Araújo, a matéria traz benefícios para toda a sociedade. “Vai trazer segurança principalmente para o usuário que hoje não sabe quem o transporta nesse sistema de carro particular por aplicativo e vai ser bom também para os motoristas dos próprios aplicativos porque hoje não tem norma, e aprovando o PLC eles terão direitos e deveres como os taxistas”, explicou.
O vereador de Aracaju Adriano Oliveira (PSDB), o “Adriano Taxista”, marcou presença no ato e parabenizou a CSB pela atuação em prol da categoria. À tarde, o grupo fará paradas nos pontos de táxi locais. “Vamos sair de ponta a ponta de Brasília para convidar os companheiros”, contou o taxista cearense José Cláudio Freitas dos Santos, que tem 34 anos de profissão.
Conforme anúncio do presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE), a matéria deve ser votada na próxima terça (31). Desde o início de outubro, a categoria já organizou ações no Congresso e manifestações na Esplanada dos Ministérios. Leia a cobertura:
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PLC 28/2017
O projeto determina, entre outros pontos, que somente carros de aluguel poderão fazer transporte público individual de passageiros de forma remunerada. Estabelece maior controle ao exigir que o serviço de utilidade pública de transporte individual remunerado de passageiros, inclusive solicitado via aplicativos eletrônicos, seja organizado, disciplinado e fiscalizado pelo poder público municipal e tenha prévia fixação de tarifa a ser cobrada por meio de taxímetro físico.
