Em agosto, uma explosão em usina da siderúrgica brasileira matou dois trabalhadores; nova morte foi confirmada neste domingo (3)
O Sindicato dos Trabalhadores em Montagens, Manutenções e Prestações de Serviço de Minas Gerais (SITRAMONTIMG), filiado à CSB, segue firme na luta em defesa do cumprimento das normas de segurança do trabalho na empresa Gerdau, localizada em Ouro Branco, região central mineira. Neste domingo (3), houve confirmação de morte de trabalhador por conta de uma explosão.
No dia 15 de agosto, uma explosão em uma usina da siderúrgica matou dois trabalhadores. O operário falecido no Hospital de Pronto Socorro Felício Rocho, em Belo Horizonte, no domingo, era um dos dez feridos sobreviventes. Segundo informações publicadas no site G1, a Gerdau afirmou que está prestando assistência às famílias das vítimas e trabalhando para detectar as causas do acidente.
Em novembro de 2016, morreram três operários no mesmo local. Uma pessoa teve ferimentos leves. Os últimos doze meses computam oito óbitos na usina.
Em comunicado oficial, o sindicato afirmou que “é necessário que gestões modernas compreendam que o lucro não pode ser mais importante do que a vida. As empresas precisam investir em mais na segurança no trabalho”.
Ainda de acordo com o documento, a diretoria da entidade acredita “que as empresas contratadas podem sim ter lucro suficiente, sem cortar gastos com saúde e segurança dos seus empregados”. O SITRAMONTIMG treina os trabalhadores da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e atua na conscientização da sociedade.
Os dirigentes do sindicato estiveram presentes em ato em frente à empresa nos dias 28 e 29 de agosto. “Paramos os ônibus dos funcionários e entregamos boletim explicativo. Havia também carro de som”, afirmou o presidente do sindicato, Joé Geraldo Domingues.
O presidente disse que há demora para manutenção das máquinas da usina por conta de economia de tempo e de dinheiro.
Imagem: Reprodução TV Globo