Após aprovação na Câmara dos Vereadores, entidade enviou ofício ao prefeito
Nas últimas semanas, os taxistas de Fortaleza (CE) promoveram mobilizações nas ruas da cidade e debateram com os vereadores sobre o Projeto de Lei (PL) que regulamenta os aplicativos de transporte individual na capital cearense e foi aprovado na Câmara, no último dia 15 de maio.
Insatisfeitos com um resultado que, segundo os taxistas, não trará nenhuma segurança aos usuários, além de não ser justo com os motoristas de táxi e com os próprios motoristas de aplicativos, o Sindicato dos Taxistas do Ceará (Sinditaxi-CE) oficializou, nesta segunda-feira (21), o pedido de veto do PL junto ao prefeito Roberto Cláudio (PDT).
No documento protocolado, a entidade sindical classifica a aprovação do PL como uma aberração aos taxistas.
Por regulamentação de aplicativos, taxistas protestam em Fortaleza (CE)
O Sindicato também questiona uma reunião que aconteceu às vésperas da votação entre vereadores e representantes dos aplicativos, na quala entidade que representa os taxistas, mesmo participando de todo processo de produção do projeto, não foi convidada. Chamada pela entidade de acordão, a reunião não levou em consideração nenhuma emenda proposta pelos taxistas.
No ofício, o sindicato apresenta cinco justificativas para que o PL seja vetado pelo executivo. Entre elas, o uso de carros com mais de oito anos de fabricação, a redução da multa de R$ 3 mil para R$ 1,5, a liberação para servidores públicos trabalharem com transporte de aplicativos, a não obrigatoriedade da carteira padrão e a não obrigatoriedade da certidão negativa da Receita Federal.
Para o diretor do sindicato e presidente da Seccional Ceará da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Francisco Moura, esta foi a maneira de demonstrar ao poder público a insatisfação da categoria.
“Relatamos a insatisfação da categoria taxista com relação às emendas que favorecem as empresas de aplicativos, além dos prejuízos ocasionados à população. Elas não atendem os anseios da sociedade, dos trabalhadores em aplicativos e nem dos taxistas”, finalizou o dirigente.
Confira o ofício na integra: