Segundo SISIPSEMG, o protesto reivindica quitação dos vencimentos, além do 13º salário; entidade critica a falta de reajustes
Além de irem às ruas do centro de Belo Horizonte para protestar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que trata da reforma da Previdência, servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), em conjunto com servidores de diversas categorias, se mobilizaram na tarde da última terça-feira (5), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para protestar contra os atrasos de salário no mês de novembro, a falta do pagamento do 13º, além de cobrar os reajustes salariais da categoria.
Representantes do Sindicato dos Servidores do Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais (SISIPSEMG), além de concederem entrevista coletiva para imprensa mineira, tentaram dialogar com os parlamentares, que não deram perspectiva de resolução do problema.
“Eles não nos responderam, o líder do governo falou uma mentirada, que o governo está sem condições de fazer o pagamento, mas estão sempre nas redes sociais falando que em Minas os pagamentos estão sendo feitos em dia e que o governo está muito bem”, disse a diretora de Relações Sindicais Institucionais, Antonieta Faria, a Tieta, destacando que os quase 500 mil servidores estão passando por dificuldades.
“Os servidores, por não receberem reajuste há muito tempo e os salários atrasados, têm usado crédito pessoal e têm feito empréstimo em banco. No estado nós temos um cartão farmácia, que compramos consignado e que desconta no contracheque. O governo tem feito o desconto na folha, mas não repassa para as empresas conveniadas. Com isso, os estabelecimentos e bancos estão negando crédito e negativando os servidores”, explicou a dirigente, que também é secretária da Mulher Trabalhadora da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
Com contas atrasadas, os servidores devem realizar na próxima semana mais atos para reivindicar seus direitos junto ao governo estadual.