Secretaria de Políticas Públicas Para Mulheres realiza seminário em defesa dos direito das mulheres

Diretoras da CSB marcaram presença no evento e defenderam a aprovação do Projeto de Lei da Igualdade

A CSB participou do seminário “Diálogos sobre o Mundo do Trabalho: Desafios para a Autonomia Econômica das Mulheres” promovido pela Secretaria de Políticas Públicas Para Mulheres, em Brasília. O evento foi realizado no dia 23 e reuniu as centrais sindicas para debater a condição da mulher do trabalho e na sociedade. A Central foi representada por Antonieta de Faria (Tieta), secretária nacional dos trabalhadores em institutos de previdência públicos, e por Maria Abadia, presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (SISIPSEMG) e pelas diretoras do Sindpd Loide Mara e Isabella Tsai Kawase.

Created with Nokia Smart CamNo seminário, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, conclamou as centrais a se unirem na luta pelos direitos das mulheres. O foco do encontro ficou em torno do Projeto de Lei nº 6653/2009, conhecido como o PL da Igualdade, que cria mecanismos para garantir a igualdade entre mulheres e homens, visando coibir práticas discriminatórias nas relações de trabalho. Segundo, Maria Abadia, a provação do projeto deve ser prioridade do movimento sindical e das mulheres sindicalistas. “As mulheres desempenham as mesmas funções dos homens, mas continuam ganhando menos. É necessário que existam mais políticas públicas em prol das mulheres. Vamos continuar lutando para garantir que os direitos das trabalhadoras sejam sempre garantidos”, afirmou. A mulher recebe, em média, 70% do salário do homem que desempenha a mesma função.

Na ocasião também foram discutidos temas como a igualdade de oportunidades e o combate ao assédio moral e à violência contra a mulher. Para Tieta, este tipo de debate é fundamental para que haja a construção de uma sociedade mais igualitária. “As mulheres ainda são muito discriminadas profissionalmente. E quando pensamos em serviço público, a situação fica um pouco mais delicada. O assédio moral fica mais latente, já que no serviço público não há controle e nem punições para quem pratica o assédio. Além disso, o assédio contra a mulher normalmente começa como sexual, e quando há a negativa dela, passa para moral”, disse.

O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, elaborado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, também foi apresentado no evento. Trata-se de programa voluntário em que as empresas, após firmarem o Termo de Adesão junto à Secretaria, preenchem uma Ficha Perfil que permite levantar o diagnóstico da sua organização e informações quanto ao seu quadro funcional. A partir de dados levantados, é formulado, individualmente, um plano de ações que possibilita o enfrentamento dos eventuais problemas apontados. Ao final, as empresas são avaliadas pelo Comitê quanto ao resultado dos compromissos assumidos, e, caso cumpram o acordo, recebem o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, relativo ao período.

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