Central dos Sindicatos Brasileiros

Seccional RS da CSB filia importantes sindicatos gaúchos na resistência pelos direitos

Seccional RS da CSB filia importantes sindicatos gaúchos na resistência pelos direitos

Em tempos de desafios, credibilidade e apartidarismo da Central foram alguns dos motivos citados pelos novos filiados para o início da parceria

Apesar de todos os desafios enfrentados pelo movimento sindical, principalmente neste último ano, a Seccional Rio Grande do Sul da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) tem comemorado a chegada de importantes sindicatos à sua base nas últimas semanas.

Entre esses sindicatos que agora fazem parte dos quadros da Entidade estão: Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Esteio (SITICOM ESTEIO), Sindicato Profissional dos Vigilantes do Alto do Uruguai, Sindicato dos Agentes, Monitores e Auxiliares de Serviços Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Oficiais Marceneiros de Porto Alegre e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Pelotas.

O presidente da Seccional, Sergio Arnoud, vê nesta movimentação de novos sindicatos um fortalecimento das entidades e dos trabalhadores.

“Apesar da crise estrutural que ameaça a sobrevivência da estrutura sindical, a CSB RS aposta no crescimento. A conquista de novas e importantes filiações nos fortalece, principalmente estas em setores estratégicos como as mais recentes. Na crise, precisamos nos unir para enfrentar os desafios. Com uma malha poderosa e numerosa, vamos buscar a reinvenção das organizações sindicais, construindo uma estrutura sólida, ativa e autossustentável”, falou o dirigente.

Apesar das suas particularidades, essas entidades se unem à CSB por conta do trabalho da Central desenvolvido no estado, a credibilidade da diretoria e o seu apartidarismo.

Para José Sirlon Oliveira Ribeiro, presidente do SITICOM ESTEIO, a filiação veio por conta da esperança que a CSB traz para os sindicatos e para os trabalhadores.

“Algumas centrais perderam toda credibilidade, e nós nos apegamos a uma Central que nos dá uma esperança, que não está vinculada a um partido, que prefere fazer um trabalho para realmente nos defender e nos tirar do atoleiro. A CSB é nossa luz no fim do túnel”, disse o líder da entidade, que representa 13 mil trabalhadores.

União e força

Com 6 mil trabalhadores em sua base, o presidente do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de Porto Alegre, Neivo Adair Polczinski, acredita que o interesse pela filiação nasceu por conta de todo otrabalho da Seccional. Segundo, o dirigente, a CSB trará mais força para seu sindicato

“Acreditamos que uma central precisa ser política, mas apartidária e que realmente trabalhe pelos trabalhadores e pelas entidades sindicais de base, e isso está acontecendo. Com esta filiação teremos mais representatividade e mais força.  Aqui no Sul a CSB está despontando e conquistando um respeito muito grande”, disse.

Cláudio Fernandes, presidente do Sindicato dos Agentes, Monitores e Auxiliares de Serviços Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, afirmou que uma das coisas que mais chamou atenção na Central foi o fortalecimento na base e o respeito à identidade sindical de cada instituição.

“Cada sindicato defende uma categoria, e encontramos na CSB esse comportamento de respeitar as individualidades sindicais, e isso foi um forte fator para que a gente se filiasse à Central. A CSB está enfrentando e por isso a nossa diretoria resolveu pela filiação”, declarou o líder da entidade, que luta por mais de 5 mil trabalhadores.

Claudiomiro dos Santos, presidente do Sindicato dos Vigilantes, destacou o trabalho realizado em sua região como fator determinante para a filiação.

“Estávamos acompanhando o trabalho da CSB feito no estado, e a luta que vem sendo feita foi realmente determinante. Esperamos que a CSB faça pelos trabalhadores o que outras não estão fazendo”, disse o presidente; ele está à frente na representação de mais de 1.200 trabalhadores.

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Pelotas, Dario Vilela dos Santos declarou que um dos motivos da filiação foi o acompanhamento de perto da CSB durante os momentos mais delicados vividos pelos trabalhadores nos últimos anos.

“A CSB tem acompanhado mais de perto a situação do momento, principalmente com o desmanche da CLT. Sendo assim, em um momento difícil com o desmanche também do Ministério do Trabalho, precisamos de alguém que esteja nesta frente. Não sabemos o que vai acontecer e precisamos estar junto com a CSB. Temos que estar firmes e fortes”, finalizou.