Seccional gaúcha nasce para ampliar a representação da CSB na região e garantir o combate aos retrocessos
O penúltimo Congresso Estadual da CSB em 2017 terminou com a eleição da Diretoria Regional do Rio Grande do Sul na manhã desta sexta-feira (20). Após três dias de debates sobre a realidade política, econômica e social do Brasil e palestras de capacitação, a Seccional Gaúcha foi eleita por unanimidade em Gramado disposta a consolidar a CSB como a maior central do estado. Bandeiras como o enfrentamento à reforma trabalhista, ampliação das filiações e o combate a toda e qualquer tentativa de retrocesso, como a Portaria 1.129/17, que altera das definições de trabalho escravo, estão na linha de frente dos trabalhos da nova gestão.

Mais de 200 pessoas estiveram no Congresso gaúcho, número que ratifica a evolução da Central. O número de filiados à CSB subiu de 43 para 79 até o final do evento. Categorias de 54 entidades estavam representadas em Gramado.
O presidente nacional, Antonio Neto, relembrou o diferencial da CSB em capacitar os dirigentes e a importância da consolidação da diretoria regional. “Procuramos fazer diferente, não nos curvarmos. O que não falta aqui é espaço para os companheiros e companheiras trabalharem. O que nos fará crescer é participação dos dirigentes aqui no Rio Grande do Sul, para ampliar o trabalho, fazer a Central ganhar musculatura”, declarou, apresentando João Alberto Fernandes como presidente de honra da Seccional RS.

Alvaro Egea, secretário-geral nacional, falou sobre a situação econômica do Rio Grande do Sul e apontou a Central como mais um instrumento de luta. “Estamos acompanhando a situação dramática do estado e a situação de desespero dos servidores. Estamos apoiando a luta contra esse processo de desmonte do estado, das instituições de pesquisa e de apoio”, criticou Egea.
Antonio Roma, secretário de Cultura, e Sergio Dienstmann, vice-presidente nacional, destacaram a importância do Congresso como ferramenta de união e capacitação. Ambos compõem a diretoria regional como vice-presidente e 1º secretário de finanças, respectivamente.
União e engajamento

CSB denunciará presidente Temer na OIT por trabalho escravo
Governo conclui reforma trabalhista e revoga Lei Áurea
“A medida foi aprovada como contrapartida para a bancada ruralista votar a favor de Temer na nova denúncia de corrupção que será apreciada pelos deputados federais”, diz a moção dos Sindicatos dos Assistentes Sociais.
A Federação Sindical dos Servidores Públicos no Estado do Rio Grande do Sul (FESSERGS) levantou questões locais em três moções. Numa delas, a entidade critica o parcelamento dos salários dos servidores estaduais há mais de 22 meses. A outra manifestação faz referência ao Projeto de Lei 148/2017, que limita a liberação de dirigentes sindicais para a atuação em defesa das carreiras públicas do RS.
Em sua terceira moção, a FESSERGS apresentou seu total apoio aos professores estaduais e aos municipários de Porto Alegre que, segundo a entidade, estão “em greve contra as políticas liberais, os atrasos de salários e o desmonte dos servidores públicos”.
Retrospectiva
Entre os dias 17 e 20 de outubro, Gramado foi sede do Congresso Estadual do Rio Grande do Sul, que contou com a presença do ex-ministro Ciro Gomes, na cerimônia de abertura, e de palestras de capacitação sindical e política. Acompanhe a cobertura.
O Brasil precisa se livrar da dependência estrangeira, defende Ciro Gomes
Subprocurador-geral do MPT diz que é esdrúxula Portaria do trabalho escravo
A negociação coletiva continua submetida à Constituição na reforma trabalhista
Veja a diretoria regional do Rio Grande do Sul







