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“Só tem uma unanimidade para essa nova chapa: o presidente de honra, Luiz Sergio”. Indicado e nomeado à primeira presidência de honra da Central durante o II Congresso da CSB, realizado no mês de fevereiro, em Brasília, Luiz Sergio da Rosa Lopes deixou forçosamente o movimento sindical, na noite desta segunda-feira (28), para ficar gravado na memória de cada sindicalista como a “unanimidade” da Central dos Sindicatos Brasileiros. Luiz Sergio foi eleito para a Executiva por 721 delegados de 703 entidades representativas dos trabalhadores de todo o Brasil.
Também presidente da Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia (FEDCONT) e do Sindicato dos Contabilistas de Volta Redonda (SINDCONTVR), Lopes ainda foi relembrado por Antonio Neto no maior encontro de dirigentes sindicais da história da CSB à frente do presidente da República Michel Temer. Na ocasião, Neto o descreveu como “um companheiro que todos respeitam e admiram”.
“[Ele é admirado] não apenas pelo seu compromisso com o País e com os trabalhadores, mas, sobretudo, pelo seu carisma, pela sua capacidade intelectual diferenciada e pela sua história. Decidimos propor aos congressistas a criação do cargo de presidente de honra – cargo integrante da Executiva Nacional – para assegurar a participação de companheiros que possam nos orientar. Por isso, indico o companheiro Luiz Sergio, grande responsável pela fundação da CSB, para ocupar a primeira presidência da nossa Entidade”, discursou Neto, que recordou o Tratado de Gratidão de São Tomás de Aquino após a eleição das atuais Diretoria Executiva e Direção Nacional.
De acordo com o presidente da CSB, “o Tratado traduz a gratidão em três níveis: o superficial, o nível intermediário e o nível mais profundo”. “O nível superficial é o da consciência, o do reconhecimento. As línguas inglesa e alemã o representam. Eles dizem ‘Thank you’ ou ‘Danke’ com muita frieza. O nível intermediário já são as línguas latinas, como o francês, que diz ‘Merci’, e o espanhol, que diz ‘Muchas Gracias’, ou seja, eu te dou minhas graças, eu te dou minha mercê pelo que você me fez, pelo que você me ajudou.
Mas só na língua portuguesa se encontra o nível mais profundo do Tratado. Quando a pessoa diz ‘Obrigado’, ela quer dizer o seguinte: eu me sinto comprometido com você, me sinto agradecido por você”, explicou o sindicalista, que hoje direciona seu agradecimento ao “eterno companheiro de lutas: Luiz Sergio da Rosa Lopes”. “Eu só posso dizer, no mais profundo daquilo que diz o Tratado de Gratidão: o meu mais sincero muito obrigado! ”.