Líderes de entidades ligadas aos taxistas se reuniram com o presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB)
Após concentração em frente à prefeitura e carreata até o legislativo municipal, os taxistas da cidade do Rio de Janeiro conseguiram realizar, na tarde desta terça-feira (15), audiência pública na Câmara Municipal.
Líderes de entidades ligadas à categoria estiveram reunidos com o presidente da Câmara, o vereador Jorge Felippe (PMDB), que deve enviar à Casa um projeto para sobressair ao Decreto 44.399, assinado pelo prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivela, que regulamentou o transporte por aplicativos. Em busca de consenso para um projeto único e escrito “a quatro mãos”, as entidades devem finalizar o texto e enviar ao parlamentar ainda nesta quarta-feira (16).
Por uma legislação justa, taxistas de Fortaleza e Rio de Janeiro permanecem mobilizados
Para o diretor do Sindicato dos Taxistas Autônomos do Município do Rio de Janeiro (STAMRJ), Hildo Braga, a ação desta terça foi avaliada positivamente.
“O cunho desta manifestação era fazer com que a categoria olhasse o que a gente está precisando fazer, que é uma regulamentação justa. E a gente queria cobrar dos vereadores esta regulamentação mais justa e fizemos um pedido formal. Apesar do número de pessoas ser menor do que a gente esperava, o ato foi positivo. O resultado foi bom e as conversas avançaram bastante”, disse Braga.
Apesar dos impasses e das diferenças ideológicas, as lideranças convergem pelo menos em um ponto: na limitação de números de carros prestando serviço de transporte por meio dos aplicativos. Segundo dados da Secretaria Municipal de Transporte da cidade (SMTR), atualmente, existem cerca de 150 mil automóveis operando pelo aplicado. São cinco carros para cada táxi.

Além desses pontos, Hildo Braga acredita que para que a regulamentação seja justa, é necessário aplicar o seguro RCF (seguro que protege os passageiros) e a cerca eletrônica, para que somente os carros do município possam rodar.
“Eu acho que o seguro é um ponto que deve ter, pois ele trabalha com o passageiro, que tem que ter essa segurança. Ele [passageiro] precisa ser protegido de qualquer coisa que venha acontecer. Coisa que hoje não acontece”, finalizou Braga, que também é vice-presidente da Seccional Rio de Janeiro da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).







