Cartazes, faixas, bandeiras e palavras de ordem marcaram mais um ato em frente à prefeitura da cidade paulista
Mais de 1.200 servidores públicos de Hortolândia, município do interior de São Paulo, foram novamente às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho. A concentração em frente à prefeitura foi realizada nesta quarta-feira (1º) e contou com o apoio da diretoria da CSB São Paulo.
O dia começou com um café da manhã coletivo na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Hortolândia (STSPMH). Em seguida, os trabalhadores seguiram em caminhada até a prefeitura. O ato foi marcado por cartazes, faixas, bandeiras e palavras de ordem que pediam mais respeito e valorização profissional. Os dirigentes do sindicato promoveram uma assembleia explicativa para esclarecimento de todos os passos da negociação salarial.
Os manifestantes retornaram ao sindicato para planejamento de ações e de estratégias e deliberaram por acionar o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em busca de intervenção conciliatória e notificação da prefeitura.
Na avaliação do presidente do sindicato, Milton Vianna Pinto, foi mais um dia vitorioso. “O engajamento dos servidores é de surpreender. A unidade entre sindicato e trabalhador tem sido o grande diferencial deste movimento. O funcionalismo municipal está empenhado e a luta continua forte por melhores salários e pela ampliação dos benefícios. A organização deve permanecer porque estamos no caminho certo”, pontuou.
Entre as reivindicações da categoria estão 5% de ganho real e benefícios. “Só temos a cesta básica e o vale-transporte que são pagos. Não é nada dado 100% para o servidor. Estamos pedindo plano dentário gratuito para os servidores, custo zero da cesta básica até que se troque por um cartão de alimentação, vale-refeição e mudança de data-base”, informou o presidente.
A greve
A paralisação foi motivada pela atitude do prefeito de Hortolândia, que, mesmo com a recusa dos servidores, insistiu no índice de 1,56% de reajuste salarial, enviou a decisão à Câmara e não abriu mais diálogo com a representação da categoria.
A greve continua até a prefeitura abrir espaço para negociação junto ao sindicato. Diariamente, a entidade irá se reunir em assembleia para avaliar e deliberar sobre o próximo dia de paralisação. Nesta quinta (02), o ato será realizado em frente à prefeitura durante todo o dia.
Conheça as reivindicações dos servidores:
– Reposição das perdas inflacionárias do período entre abril /2017 e abril de 201;
– Ganho real de 5%;
– Plano dental com custo zero;
– Custo zero das cestas básicas e melhoria nos produtos;
– Fornecimento de 25 unidades de tíquete-refeição mensais no valor de R$ 20 a unidade;
– Mudança da data-base para março.