Ministério do Trabalho oficializa a representatividade das Centrais Sindicais

CSB é a sexta maior central do Brasil; em franco crescimento, a entidade busca a marca de mil sindicatos filiados em 2013

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou em 29 de abril, no Diário Oficial da União, os índices de representatividade de cada Central Sindical referente a 2013.  A aferição da representatividade é prevista pela Lei nº 11.648, de 31 de março de 2008, que reconheceu as centrais sindicais como entidades de representação dos trabalhadores.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores – UGT, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) permanecem com mais de 7% de representatividade necessários para receber parte do imposto sindical.

Atingindo um crescimento de mais de 10 vezes em apenas 15 meses, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), nova denominação da Central Sindical de Profissionais (CSP), é a sexta central em representatividade e pretende chegar ao fim de 2013 com o número necessário para ser reconhecida no próximo ano.

Reestruturada em novembro de 2011, a instituição saltou dos 35 sindicatos filiados para mais de 400 neste mês. Além disso, 23 federações se vincularam à Central.

“Nosso crescimento mostra a sintonia de nossa proposta com a necessidade dos trabalhadores e do povo brasileiro. Somos uma central apartidária, nacionalista, desenvolvimentista, mas, acima de tudo, comprometida com o povo. Estamos construindo uma alternativa sindical. Já alcançamos quase todos os critérios da Lei e vamos, sem dúvida alguma, alcançar 7% de representatividade até o fim deste ano para sermos uma das quatro maiores centrais sindicais do país em 2014″, afirmou o presidente da CSB, Antonio Neto.

Em fevereiro, a central realizou uma ação em Brasília para discutir e destravar a pauta trabalhista no Congresso Nacional. Foram três dias de encontros com diversos parlamentares, entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-ministro do Trabalho, Brizola Neto, e o vice-presidente, Michel Temer.

“Fomos à Brasília mostrar que a CSB veio para ficar. Participamos de várias reuniões, ressaltamos a importância de voltar a debater a pauta trabalhista e criar contrapartidas sociais para melhorar a distribuição de renda e fortalecer a economia interna. Nossa principal luta é para ampliar direitos. Estaremos em qualquer lugar quando a luta for em prol dos trabalhadores”, reiterou Neto.

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