O País tinha 11,632 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em dezembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior: há menos 520 mil desempregados ante dezembro de 2018, o equivalente a um recuo de 4,3%.
Na média do ano de 2019, 12,575 milhões de pessoas estavam desempregadas. Em 2014, havia 6,699 milhões.
“A média de desocupados em 2019 ainda é 87,7% maior que média de pessoas desocupadas em 2014. Apesar de eu estar tendo uma melhoria, o retrospecto é muito desfavorável ainda para a desocupação”, ressaltou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.
A taxa de desemprego média de 2019 foi de 11,9%, contra um resultado de 6,8% em 2014.
“Está melhorando? Está, mas (a taxa de desocupação) ainda é muito superior à taxa de desocupação de 2014”, lembrou a pesquisadora.
Apesar da distância entre a situação atual e o melhor momento registrado pelo mercado de trabalho, houve avanço nas contratações em 2019. O total de ocupados cresceu 2,0% no trimestre encerrado em dezembro de 2019 ante o trimestre terminado em dezembro de 2018, o equivalente a 1,816 milhões de pessoas a mais trabalhando, para um recorde de 94,552 milhões.
Como consequência, a taxa de desemprego passou de 11,6% no trimestre até dezembro de 2018 para 11,0% no trimestre encerrado em dezembro de 2019. No trimestre até setembro deste ano, a taxa de desemprego estava em 11,8%.
O contingente de inativos aumentou 0,5% em dezembro deste ano ante dezembro do ano passado, 296 mil pessoas a mais nessa condição.
O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 55,1% no trimestre até dezembro deste ano, ante 54,5% no trimestre até dezembro de 2018. No trimestre até setembro de 2019, o nível de ocupação era de 54,8%.
Fonte: UOL
Link: Média de desocupados em 2019 ainda é 87,7% maior que média em 2014, diz IBGE