Com apoio das centrais, conselho do INSS reduz juros dos empréstimos consignados

INSS reduz juros dos empréstimos consignados – O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT) anunciou nesta segunda-feira (13) que o teto de juros dos empréstimos consignados a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sofreu redução.

O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) decidiu por reduzir o teto de juros de 2,14% para 1,70% ao mês em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas.

“Com 12 votos a favor, e 3 contra, o CNPS acaba de reduzir de 2,14% para 1,70%, por mês, o teto de juros cobrados aos beneficiários do INSS. Como presidente do Conselho, fico orgulhoso em participar desta decisão. Baixar os juros é a bandeira do nosso governo, e no que depender do Ministério da Previdência, estaremos sempre prontos para ajudar!”, escreveu Lupi em suas redes sociais.

O Conselho Nacional de Previdência Social é um órgão superior de deliberação colegiada, colegiado integrante da estrutura do Ministério da Previdência Social.

O conselho tem a função de estabelecer diretrizes gerais, participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária, bem como apreciar as decisões de políticas aplicáveis à Previdência Social.

Centrais sindicais apoiam

Na sexta-feira (10), seis centrais sindicais emitiram nota em apoio à queda de juros dos empréstimos consignados de aposentados e pensionistas do INSS.

“Não há justificativa para que essas taxas sejam tão elevadas e extorsivas, uma vez que os níveis de inadimplência são baixos. É importante lembrar que os aposentados e pensionistas são uma parcela da população que já contribuiu muito para o país e que merecem ser tratados com dignidade e respeito”, diz a nota.

Assinaram o documento os presidentes da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Únicas dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

“Destacamos que não estamos falando de um problema pontual, mas sim de um problema que afeta milhares de pessoas em todo o país. O cenário de desemprego, fome e aumento do custo de vida torna ainda mais importante a redução das taxas de juros e a redução da margem consignável.”, acrescenta o texto.

Presidente da CSB, Antonio Neto comemorou a decisão nas redes sociais.

“Parabéns ao Ministro Carlos Lupi e aos membros do Conselho Nacional da Previdência (CNPS) pela redução das taxas de juros do empréstimo consignado para até 1,70%. Conquista com a assinatura do PDT e do movimento sindical brasileiro!”, escreveu.

Fonte: Brasil Independente

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