Entidade participou de audiência da Comissão e Frente Parlamentar de Saúde Pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
Filiado à CSB, o Sindicato dos Farmacêuticos do Rio de Janeiro criticou a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS) durante audiência da Comissão e Frente Parlamentar de Saúde Pública, realizada na segunda-feira (18), na Assembleia Legislativa local.
O presidente da entidade, Francisco Cláudio de Souza Melo, explicou que primeiro houve precarização dos serviços, depois terceirização por meio das organizações sociais (OS) que administram o equipamento público e que agora a proposta é a criação de planos de saúde populares.
“A luta é para que haja concurso público e para que acabem com as OSs, que não trouxeram benefício para ninguém, a não ser para aqueles que são os intermediários dessas transações. O estado está sem dinheiro, eles querem diminuir os serviços, o número de profissionais, fechar os estabelecimentos, as clínicas e os hospitais, e isso afeta a população”, afirmou Melo.
No entendimento do presidente, o plano de saúde popular é uma bitributação. “A gente já paga para ter uma saúde pública de qualidade, teoricamente. Então, não temos que pagar por esses serviços, nós já pagamos”, analisou. “Para onde está indo esse dinheiro todo que a gente está pagando e o que é que está sendo feito com ele? Não está vindo em benefício da população, com certeza”, questionou.
A sessão foi coordenada pela deputada estadual enfermeira Rejane (PCdoB) e teve a presença de diversos parlamentares, como o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) e o deputado estadual Gilberto Palmares (PT).