No dia 4 de março, centrais e demais entidades sindicais, irão se unir em um dia de diálogo e mobilização com a sociedade civil para cobrar medidas enérgicas e urgentes do Governo Federal, com foco especial no retorno do auxílio-emergencial em sua integridade e a compra de vacinas.
Ao longo do dia as entidades irão realizar por todo o país – com todos os protocolos e cuidados sanitários – panfletagens, atos públicos nos locais de trabalho, nos terminais de transporte de passageiros, estações de metrô, praças, nos bairros, locais de comércio, entre outros. O governo Bolsonaro tem demonstrado incapacidade para tomar decisões sobre itens fundamentais que prejudicam nossa população e principalmente quem trabalha.
O presidente da CSB, Antonio Neto, afirmou sobre a importância da mobilização que “enquanto o povo clama por vacina, empregos e auxílio o governo resolve eleger como prioridades uma pec da imunidade, a blindagem dos filhos do presidente e a retirada de verbas da educação e da saúde.”.
As exigências das entidades se focam em três pontos básicos e que, colocados em prática imediatamente, podem garantir que o país não caia em uma espiral de caos cada vez maior, como mostram os colapsos de sistemas de saúde por todo o Brasil.
AUXÍLIO EMERGENCIAL DE R$ 600 – Prorrogar durante a pandemia o Auxílio Emergencial de R$ 600, como forma de apoio aos trabalhadores durante a crise econômica e sanitária. O auxílio de R$ 600, vale ressaltar, irá ajudar a fomentar a economia e diminuir a pobreza e a miséria no País.
VACINA JÁ – É preciso um plano nacional de vacinação para todos, estruturado a partir do SUS (Sistema Único de Saúde), integrado e articulado com todas as esferas públicas (municípios, estados e governo federal) e o setor privado, em um esforço coordenado para as prioridades estabelecidas pelo setor de saúde, com apoio geral à ciência.
MAIS EMPREGOS – Implementação de medidas com o objetivo de gerar empregos e renda para os milhões de pessoas e garantir renda para todos. É preciso a retomada imediata de milhares de obras paradas, recuperação imediata dos investimentos públicos e apoio a medidas de prefeituras e governos para gerar empregos com proteção social.
“Será que Bolsonaro e Paulo Guedes tem noção do que é sobreviver com 250 reais por um mês inteiro? São cerca de 8 reais por dia para pagar aluguel, água, luz, comida e produtos de higiene.” declarou Antonio Neto, sobre a proposta inadmissível da equipe de Paulo Guedes ao advogar um auxílio emergencial reduzido em valor e alcance.
Essas decisões serão tomadas em Brasilia, no Congresso nacional. É fundamental que você escreva para seu deputado, senador, exigindo votação e apoio.