Em reuniões com parlamentares, representantes da CSB e do movimento sindical defenderam a manutenção do valor integral do Auxílio Emergencial
Esta terça-feira (29) foi um dia mobilização no movimento sindical. Reivindicando a restauração do valor integral do auxílio emergencial, representantes das centrais sindicais -CSB, CUT, Força, CTB e UGT – compareceram em Brasília para discutir a necessidade de organizar uma votação que votação traga de volta o valor dos 600 reais ao povo brasileiro.
No encontro, foi entregue aos parlamentares um documento elaborado pelo Dieese, que mostra com dados e estatísticas a importância do valor integral do auxílio emergencial para economia e para o povo brasileiro
Representando a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), estavam presentes o assessor parlamentar, Ernesto Luiz Pereira, e também os vice-presidentes Flávio Werneck e Leandro Allan Vieira.
Não existe contexto para o fim do Auxílio Emergencial
Para Leandro, não existe contexto para uma diminuição no valor do auxílio já que a pandemia ainda é uma realidade no Brasil. “A importância do valor integral é total, pois nós ainda não tivemos uma solução para a questão da covid-19. Muitos trabalhadores continuam sem trabalho, além disso a prorrogação da MP-936, que permite a suspensão do contrato, está acabando. Dessa forma muitos trabalhadores ou terão o seu contrato rescindido ou terão que voltar a trabalhar com jornada e salário integral. Como boa parte do comércio ainda não se recuperou, é previsível que eles percam o emprego. Infelizmente o desemprego pode aumentar.” Além disso, Leandro ressaltou a importância do auxílio em aquecer a economia.
A atuação do movimento sindical é imprescindível
Leandro e Flávio também ressaltaram a importância do trabalho das centrais sindicais na luta pelo auxílio emergencial. “As centrais sindicais foram protagonistas ao representar uma classe que não tem representante, que são os trabalhadores desempregados”, afirmou, Leandro. Flávio, por sua vez, lembrou qual é o objetivo primordial do movimento sindical. “As centrais estão com o objetivo claro de defesa dos mais necessitados. Sem qualquer viés ideológico nessa demanda. Está claro que a população, pela crise da pandemia, precisa de mais tempo, assim como o Brasil, para recuperar os empregos e a renda”, ressaltou.