Antonio Wagner, vice-presidente da Seccional Mato Grosso da CSB, foi indicado pelo Fórum Sindical
Foi publicada no Diário Oficial no último 17 de outubro a nomeação do vice-presidente da Seccional Mato Grosso, Antonio Wagner, como membro titular do Conselho de Saúde e Segurança no Trabalho para os servidores da administração direta, autarquias e fundacional do Poder Executivo do estado do Mato Grosso.
Segundo o Wagner, que também é membro do Fórum Sindical, o órgão será mais uma maneira de cuidar dos servidores e ajudar na gestão do governo estadual.
“Esse conselho será o primeiro mecanismo institucional que nós temos para cuidar da saúde e da segurança do servidor público. É o primeiro que foi instituído neste sentido e queremos fazer discussões desses temas com o trabalhador”, disse Wagner, que pretende trabalhar na fiscalização.
“Queremos fazer fiscalização em órgãos que têm problema de segurança no prédio, como por exemplo na questão elétrica, prédios que, quando chove, alagam, gerando insalubridade. Portanto, queremos discutir em várias frentes”, completou.
Para Wagner, o conselho também pode diminuir um problema constante de licença e afastamento por questões ligadas à saúde.
“De acordo com dados apresentados pela gestão, mais de 60% das licenças-saúdeforam por conta de ansiedade e depressão. Muitas vezes, por causa de assédios internos, ou ambientes insalubres como presídios. Se a gente fizer uma gestão eficiente, melhoramos a governança do estado quanto a essa questão dos afastamentos. É muito importante a gente falar sobre isso, pois é uma maneira de ajudar o estado a diminuir a quantidade de servidores afastados para tratamento de saúde, tornando o ambiente mais salubre e tranquilo para trabalhar”, finalizou o dirigente.
O Conselho é formado por 14 servidores, cuja nomeação vale por dois anos. São sete titulares e outros setes suplentes, que devem fazer a primeira reunião ainda no mês de novembro.
Dados
Segundo pesquisa divulgada pela Controladoria Geral do Estado em janeiro de 2017, entre 2006 e 2016, 60% dos servidores pediram afastamento médico. Neste índice, 40% dos pedidos estavam ligados a 15 doenças, quase a metade dessas doenças relacionadas a ansiedade e depressão.