CSB propõe ao Ministério das Cidades criação de GT para discutir o programa “Minha Casa Minha Vida”

Reunião assegurou organização de agenda para próximos encontros com a pasta

Em reunião com representantes do Ministério das Cidades, dirigentes da CSB debateram junto ao governo uma das principais bandeiras de luta da Central: a ampliação de políticas públicas habitacionais. Durante o encontro, que aconteceu na última segunda-feira, em Brasília, a CSB reivindicou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para discutir a implantação de todas as fases do programa “Minha Casa Minha Vida”.

Com o objetivo de encontrar soluções para o enorme déficit habitacional ainda existente no País, o secretário dos Trabalhadores na Agricultura Familiar e Cooperativismo da CSB, Gedir Santos Ferreira, destacou a importância de expandir a discussão acerca do tema com as seis maiores centrais sindicais do Brasil. Para Ferreira, sem um “amplo debate”, é impossível transpor os obstáculos ao desenvolvimento do programa.

“É necessário que sejam adotadas medidas inovadoras no sentido de inibir o maior entrave do Programa, que são as fraudes e a corrupção. E isto só será possível com a construção de um combate sistêmico por meio de um amplo debate envolvendo governo, entidades e beneficiários representados pelas centrais sindicais. Não podemos permitir a interrupção de um programa de tamanha envergadura e relevância”, enfatiza o dirigente.

O secretário da CSB ainda ressaltou a falta de informações e esclarecimentos a respeito do “Minha Casa Minha Vida”, salientando a preocupação com o não cumprimento do compromisso assegurado pela gestão de Dilma Rousseff. No lançamento da terceira etapa do programa, a então presidente da República e o ministro Gilberto Kassab anunciaram a alocação total dos recursos da área voltados ao programa – uma incerteza no atual governo.

“O movimento sindical e os beneficiários experimentaram simultaneamente dois sentimentos: o primeiro, de euforia pelo anúncio da etapa 3 do programa; e o segundo, de frustração e desalento com o anúncio da paralisação do maior projeto habitacional do mundo”, afirmaram os sindicalistas que participaram da reunião. Além de Ferreira, estiveram presentes no encontro o secretário de Organização e Mobilização da CSB, Itamar Kunert, o assessor jurídico da Secretaria dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Central, Lucas Laudano, e o assessor parlamentar da Entidade, Ernesto Pereira.

Representada pelo chefe de gabinete do Ministério das Cidades, Tarcísio Bastos Cunha, e pela diretora nacional de Urbanização e Entidades, Alessandra D’avila, a pasta garantiu que os projetos contratados à terceira fase do programa estão assegurados e informou que as milhares de demandas vistoriadas e diagnosticadas não possuem previsão para a contratação. Ainda assim, o Ministério se comprometeu a organizar uma agenda para futuras discussões sobre o tema com a presença do ministro Bruno Araújo.

A coordenadora da Secretaria dos Trabalhadores na Agricultura Familiar e Cooperativismo, Andréia Silva, e o companheiro João Batista também foram nomes relembrados pelos dirigentes que estão na luta por condições habitacionais dignas a todos trabalhadores brasileiros.

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