Central dos Sindicatos Brasileiros

CSB marca presença no 3º Pole World Cup

CSB marca presença no 3º Pole World Cup

Evento voltado para as profissionais do pole dance recebeu apoio da Central

A Federação Brasileira de Pole Dance, filiada à CSB, organizou o 3º Pole World Cup no Rio de Janeiro. O evento faz parte do 3º Arnold Classic Brasil 2014, evento poliesportivo idealizado pelo  ex-fisiculturista e político Arnold Schwarzenegger.

Ao todo, participarão cerca  158 atletas, de 25 países. Vanessa Costa, presidente da Federação Brasileira de Pole Dance e idealizadora do campeonato, fez parte do júri. Paralela às competições aconteceu uma  feira de nutrição esportiva, lutas, performance e fitness. A CSB foi representada por Antônio Jorge, vice-presidente da Central, e por Marcelo Gonçalves, secretário nacional da juventude da CSB. Na competição também foi oficializada a criação da Federação Internacional de Pole Dance (Organização Internacional de Pole Dance, com a união de Brasil, Alemanha e Japão).

A Central, que foi a patrocinadora da competição, tem articulado junto ao governo para que a categoria das dançarinas de pole dance seja reconhecida.  Para Marcelo Gonçalves, apesar da estranheza inicial com relação à profissão, tal luta não é nova. “Na década de 70, tivemos em meio à ditadura uma luta igual e também inicialmente incompreendida, que foi a luta pela regulamentação da profissão do jogador de futebol.. O pole tem a mesma natureza dinâmica e única de organização, e precisa o quanto antes de seu registro sindical para continuar crescendo”, destacou.

Segundo Vanessa Costa, a participação do pole dance, pelo segundo ano consecutivo, no maior evento poliesportivo do mundo é mais um passo para o reconhecimento da atividade profissional. “O Brasil já faz parte do calendário desse grandioso evento. Somos excelência no pole no sentido técnico, e, com o apoio da CSB, nossa categoria está fortalecida. Estamos no caminho certo para o reconhecimento da categoria, concluiu.

De acordo com Antônio Jorge, a organização da categoria é um dos fatores que tornam essencial o reconhecimento  profissional. “O pole dance não é apenas entretenimento ou diversão, é uma prática esportiva. As trabalhadoras precisam ter seus direitos garantidos”, disse.

A categoria também luta pela divulgação do pole dance como uma prática esportiva, além da conscientização sindical. “Estamos trabalhando fortemente para desmitificar e tirar a imagem de dança sensual que a prática esportiva tem. Elas são bailarinas, são uma categoria diferenciada, reconhecida em dezenas de países. O Brasil precisa adotar leis que abranjam essa categoria”, afirma Marcelo Gonçalves.