Funcionários, que cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho
Servidores públicos e professores da rede municipal de ensino de Itatiba entraram em greve na manhã desta terça-feira (02). A paralisação dos funcionários, que cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho, tem o apoio da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).
Na manhã desta terça-feira, o vice-presidente nacional da CSB, José Avelino Pereira, o Chinelo, acompanhou ato realizado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Itatiba, em praça localizada no centro da cidade. Os trabalhadores cobram do governo municipal reajuste salariais equiparados à inflação acumulada no último ano.
“O Sindicato dos Servidores de Itatiba é filiado à CSB e tem o nosso apoio nesta greve. Os trabalhadores decidiram paralisar as atividades em assembleia, tudo dentro da legalidade. O que eles querem é a correção dos salários com percentual equivalente à inflação do último período, só que a administração municipal quer um reajuste menor”, observa Chinelo.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores, Rodnei Antonio Silvano, a Prefeitura se recusou a atender uma lista de 15 pedidos feitos pelos funcionários municipais, que também pedem melhores condições de trabalho.
O Sindicato apresentou ao prefeito uma roposta para que os servidores tivessem um reajuste correspondente à inflação, da ordem de 8,17%. Mais uma complementação de 1,42% que não foi concedida em 2014 e outros 4,5% que é a soma do 1,5% anual por ele prometido nas eleições. No entanto, o governo municipal não aceitou a reivindicação.
De todos os setores da administração municipal, um dos que mais apoiam a greve é o da educação, que tem sindicato próprio mas está junto à causa de todo o funcionalismo municipal. São centenas de professores pedindo, nesta paralisação, mas atenção por parte do governo municipal.
Também apoia
A paralisação dos servidores municipais também tem o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região, cujo presidente, Igor Tiago Pereira, é um dos líderes da CSB no Estado de São Paulo. “Onde a CSB está, o sindicato também estará. O que estamos defendendo com essa paralisação é o direito de greve. Os trabalhadores decidiram parar por que a Prefeitura não está respeitando a lei, que prevê a correção salariam com base na inflação. Isso é inadmissível”, afirma o presidente.