Dirigentes reforçaram a necessidade de negociação do Projeto que regula a prestação de serviço
A CSB realizou, no dia 13 de abril, no Paraná, um encontro com representantes de 60 sindicatos de movimentadores de mercadoria da região Sul do Brasil. No evento, os dirigentes debateram a modernização e transformação das relações de trabalho.
Os dirigentes discutiram também o Projeto de Lei 4330/2004, que regulamenta a prestação de serviço especializado. Os destaques do texto do PL serão votados hoje, 14, na Câmara dos Deputados. Para o presidente da CSB, a pressão e o diálogo serão a base para a consolidação de um projeto que proteja os trabalhadores. “Ainda tem muita negociação a ser feita para se manter os avanços e buscar novas conquistas. Ainda temos mais uma etapa de negociação, que será no Senado, onde é possível discutir novos elementos”, afirmou.
De acordo com Neto, a Central trabalha nesta articulação e para pressionar o Congresso, com o objetivo de construir um Projeto que evite a terceirização indiscriminada e predatória. “Há necessidade de negociar e pressionar os parlamentares para impedir qualquer tipo de retrocesso e assegurar uma legislação eficiente, que venha regulamentar a vida e as relações de trabalho de 12 milhões de trabalhadores que hoje estão desamparados”, disse o presidente.
Raimundo Firmino dos Santos, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral, Auxiliares de Administração no Comércio de Café em Geral e Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais (Fentramacag), concorda que o diálogo é a base para a construção de uma proposta justa para os trabalhadores. “O Projeto de Lei apresenta pontos positivos, como disciplinar e regrar a terceirização, impedir a intermediação e também respeita a atuação dos sindicatos, porém é necessário que haja negociações que garantam a proteção do trabalhador”, disse o presidente da Fedaração.
Santos também destacou as ações de capacitação dos dirigentes sindicais que a CSB tem realizado. “Esse encontro da Central serviu para preparar os dirigentes para as negociações modernas. Com as novas leis, as relações de trabalho têm passado por mudanças, e por isso é fundamental o dirigente estar atualizado”, avaliou.