Construção Pesada pede interferência da CSB para regularizar pagamento de trabalhadores em Goiás

Funcionários da Constran estão desde fevereiro sem receber salários e direitos trabalhistas

O presidente da CSB, Antonio Neto, recebeu na data de hoje, 6 de março, um ofício do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada de Goiás (STICEP) que pede à Central a intermediação junto ao governo e ao Ministério do Trabalho e Emprego para assegurar o pagamento atrasado de cerca de mil funcionários da Constran S/A Construções e Comércio. A empresa é contratada da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., vinculada ao Ministério dos Transportes, e opera na implantação da Ferrovia Norte-Sul em Goiás.

No documento, assinado por Petronilho Alves de Moura, presidente do STICEP, o Sindicato solicita à intervenção da CSB junto às instâncias federais para evitar que os funcionários da Constran sofram as consequências da interrupção de pagamento feita pela Valec à construtora. Desde fevereiro, os trabalhadores estão sem receber seus salários. A Constran enviou ao Sindicato um comunicado no qual explica a quebra do contrato.

Antonio Neto afirmou que a CSB trabalhará para articular junto às instituições competentes uma maneira de garantir os salários dos trabalhadores. “Não entendemos o porquê da interrupção dos pagamentos pela Valec. A estatal simplesmente deixou de pagar a fatura referente ao contrato com a Constran. Se há algum motivo, alguma suspeita, que haja a investigação necessária. Mas não se pode agir de maneira indiscriminada, de modo a prejudicar as empresas e, principalmente, os trabalhadores – que, evidentemente, são os mais prejudicados em toda esta questão”, disse.

Na visão da CSB, não se pode criar um clima de criminalização geral. “A Central há meses vem a público dizer que em casos de investigação, como o da Petrobras, todos os comprovadamente culpados devem ser punidos. O que não podemos admitir é que quem nada tem a ver com qualquer suspeição pague a conta, e, como sempre, nesses casos, quem mais sofre são os operários das empresas”, completou Antonio Neto.

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