Lideranças sindicais também realizaram ato em frente ao Congresso e reuniram-se com deputados
Após protesto em Minas Gerais, lideranças da Federação Única Democrática de Sindicatos das Prefeituras, Câmaras Municipais, Empresas Públicas e Autarquias de Minas Gerais (FESERP/MG) e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paracatu (SINDSPAR) criticaram diversos pontos da reforma trabalhista (PL 6787/16) durante audiência pública realizada terça-feira (18), na Câmara dos Deputados. A sessão conjunta foi realizada pelas comissões de Legislação Participativa e de Trabalho, Administração e Serviço Público.
Além dos representantes de entidades filiadas à CSB, também estavam presentes membros do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, outros sindicatos e centrais.
De acordo com o presidente da FESERP/MG e secretário de Formação Sindical da CSB, Cosme Nogueira, defensores da reforma afirmam que é preciso atender as necessidades do mercado. “Você não atende necessidade do mercado tirando direito do trabalhador. E você não faz geração de emprego e renda tirando direito do trabalhador. Você faz geração de emprego, de renda e de desenvolvimento é com politica econômica e transparente”, pontuou.
“O governo quer tirar dinheiro do trabalhador para colocar no bolso dos empresários e banqueiros, capitalistas que sempre exploraram nosso povo. Governo coloca como prioridade a pauta do mercado, esquecendo o mais importante que é a vida de milhões e milhões de brasileiros”, analisou.
O representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Admilson Moura dos Santos, defendeu limites para a contratação de trabalho intermitente. “Se permitirmos a intermitência sem controle em todas as áreas, como serviços, corremos o risco de desregular o mercado de trabalho”, disse Santos.
Em nome do Ministério Público do Trabalho, o procurador do Trabalho Carlos 
O relator da proposta, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), disse que o projeto não retira direitos dos trabalhadores e defendeu a modernização da legislação para se adequar às necessidades atuais do mercado de trabalho.
Rogério Marinho argumentou ainda que o texto vai gerar empregos ao dar segurança jurídica ao empregador.
Reforma da Previdência
Ainda durante a sessão, Cosme Nogueira afirmou que não é possível pensar em reforma da Previdência (PEC 287/2016) com idade mínima igual para todos, principalmente em relação aos que trabalham em áreas insalubres.
Comitiva
A também comitiva promoveu ato em frente ao Congresso Nacional e reuniu-se com deputados para debater as duas reformas.

Confira a galeria de imagens da manifestação da CSB em Brasília.








