Centrais sindicais se reúnem no ato Dia de Luta/Dia de Luto, contra Jair Bolsonaro

Além de presente em atos em São Paulo, a CSB fez lives que contou com a presença de lideranças de todo o Brasil neste Dia de Luta/Dia de Luto

Com os rostos cobertos de máscaras e escudos de proteção facial, e também fazendo uso responsável do álcool gel, as centrais sindicais – CSB, CTB, Força Sindical, CUT, Nova Central, UGT, Intersindical e CSP Conlutas – foram às ruas para denunciar os crimes e negligências cometidos por Jair Bolsonaro. Nesta sexta-feira (07), os trabalhadores do Brasil lembraram que, apesar do doloroso luto pela perda de quase 100 mil vidas brasileiras, devemos seguir na luta para frear as sandices de um governo genocida.

A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), atuou em duas frentes. Uma delas foi nas ruas, respeitando as normas de segurança sanitária e denunciando os crimes do Governo Federal, houveram atos no estado de São Paulo – na capital e em Guarulhos – e também na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. A outra frente foi nas mídias sociais, onde transmissões ao vivo levaram o debate da luta para as redes sociais.

A manifestação em São Paulo aconteceu na Praça da Sé, local com um histórico importante de lutas em prol da democracia. Lá, além das centrais sindicais, estiveram presentes líderes de movimentos sociais e também o Padre Júlio Lancelotti, que já realizou importantes e solidários trabalhos durante a pandemia de coronavírus. Atrás de uma faixa, que lamentava as quase 100 mil vítimas fatais, as entidades presentes propuseram soluções e também apontaram todas as negligências de Jair Bolsonaro durante a pandemia.

Na capital gaúcha foram expostas, em diferentes pontos da cidade, faixas que lamentam os quase 100 mil mortos pela covid-19, mas que também denunciam a incompetência responsável pelas tristes perdas. Houve também um protesto em frente ao Mercado Público da Capital. Neste ato, assim como em São Paulo, foram propostas alternativas para amenizar a grave crise generalizada que o Brasil atravessa.

As lives e os debates

Trazendo importantes discussões, as transmissões ao vivo ocorridas neste dia 07 de agosto contaram com importantes convidados.

No período da manhã, o secretário de mobilização e organização da CSB Paulo Oliveira, conduziu uma live que foi exibida na página nacional da central sindical no Facebook. “As centrais sindicais se reúnem hoje para fazer um ato importante para mostrar a posição do movimento sindical no atual momento”.

Já no período da tarde foi a vez da seccional gaúcha fazer a sua transmissão via Facebook. Esta foi conduzida pelo vice-presidente Sérgio Arnoud, que reforçou a importância da atual data. “É um dia de denúncia contra a irresponsabilidade criminosa do governo Bolsonaro no combate à Pandemia. Sem vida não haverá trabalho, desenvolvimento e mais nada”.

 

Compartilhe:

Leia mais
Lula critica fala de campos neto
Lula critica fala de Campos Neto sobre aumento de salários ser uma "preocupação"
Manifestação contra juros altos 30 de julho
Centrais sindicais farão ato contra juros altos: cada 1% na Selic custa R$ 38 bi ao povo
eduardo leite nova proposta servidores
Governo do RS adia projetos de reestruturação de carreiras de servidores e anuncia mudanças
Grupo de Trabalho estudará impactos da inteligência artificial
Governo cria grupo para estudar impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho
GT do G20 sobre emprego em Fortaleza
CSB em reunião do G20: temas discutidos aqui são colocados em prática pelos sindicatos
adolescentes trabalho escravo colheita batatas cerquilho sp
SP: Operação resgata 13 adolescentes de trabalho escravo em colheita de batatas
sindicam-ba filia-se csb
Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Bahia filia-se à CSB
Parceria Brasil-EUA contra calor extremo trabalhadores
Parceria Brasil-EUA pelos Trabalhadores e OIT debatem ação contra calor extremo
BNDES abre concurso 2024 veja edital
BNDES abre concurso com 150 vagas e salário inicial de R$ 20 mil; acesse edital
pesquisa jornada flexivel trabalho híbrido
Flexibilidade de jornada é prioridade para 30% dos trabalhadores no Brasil