Centrais Sindicais cobram Pacheco por auxílio de R$600, vacinas e proteção ao emprego e indústria

Nesta segunda-feira (03) os presidentes das Centrais Sindicais se reuniram de forma virtual com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para tratar da urgência em se ampliar medidas de proteção à vida, renda, emprego e indústria no Brasil, enquanto atravessamos o momento mais grave de nossa história moderna.

Os representantes das centrais destacaram o quadro social grave que se desenrola no país como avanço de uma epidemia de fome nas periferias, um resultado direto das medidas de proteção social que ficaram aquém das reais necessidades exigidas pelo momento.

Para as Centrais, se faz  urgente um debate para alterar os valores de um auxílio emergencial de somente R$150  e maiores incentivos às pequenas e médias empresas além de frear os abusos que vêm ocorrendo nas negociações inconstitucionais realizadas diretamente entre patrão e empregado.

Os presidentes também destacaram o drama visto de perto durante a distribuição de cestas básicas no país e alertaram para um cenário de instabilidade civil nas ruas com o avanço da fome e desemprego.

Para o senador Rodrigo Pacheco dificilmente assistiremos à um aumento no valor do auxílio para os patamares de 2020, em troca o congressista propôs um debate mais amplo sobre a instituição de um programa de renda básica no país mas que só aconteceria após o pagamento dos 4 meses de um auxílio emergencial de R$ 150, o que manteria o quadro de insegurança alimentar e desemprego sem controle.

“Acredito que podemos fazer uma discussão sobre uma renda cidadã mais ampla como contraponto a esse aprimoramento ao auxílio emergencial, para que assim possamos pautar projetos que atendam não somente 14 milhões pessoas e sim a totalidade dos desafios postos no Brasil” afirmou Pacheco apontando que o  momento é propício para essa discussão, em especial, através do projeto de reforma tributária que pode apontar caminhos para o financiamento desses projetos de cunho social e reparatório no país.

O presidente da CSB, Antonio Neto, destacou em sua fala a inconstitucionalidade das negociações sem intermediação de sindicatos que vêm sendo realizadas e tendo como efeito uma série de abusos praticados contra os trabalhadores brasileiros.

“Fico triste em saber dessa impossibilidade de aumento no valor do auxílio e queria lembrar aqui ao presidente da inconstitucionalidade dessas negociações promovidas sem a presença de sindicatos entre empresas e seus trabalhadores para a redução de jornadas e corte nos salários.”

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