Nota: Centrais sindicais apoiam parcelamento de dívida do BNDES

BNDES
Crédito para o investimento e a inovação
Prioridade para um banco de desenvolvimento

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um instrumento histórico fundamental do Estado brasileiro para viabilizar o financiamento de longo prazo nos grandes ciclos de investimento e desenvolvimento do país. Tem papel central na elaboração de projetos, na formulação de políticas públicas, na industrialização, no desenvolvimento científico e tecnológico e na infraestrutura do país.

Portanto, são preocupantes as informações que circulam na imprensa de que parecer da área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou a proposta de parcelamento do saldo restante do banco junto ao Tesouro Nacional, em oito parcelas anuais de R$ 2,9 bilhões, exigindo o pagamento único de R$ 22,6 bilhões neste ano. Negar o novo parcelamento é diminuir a capacidade do banco de retomar esse papel histórico do BNDES.

As Centrais Sindicais manifestam-se a favor da proposta de parcelamento da dívida do BNDES junto ao Tesouro Nacional. Cabe ressaltar que há precedente para revisão do cronograma de pagamentos estabelecido junto ao Ministério da Fazenda e TCU, como ocorreu em 2020, devido ao efeito da pandemia sobre a economia brasileira. Caso prevaleça a determinação da área técnica do TCU, haverá uma redução imediata da liquidez do BNDES em R$ 19,7 bilhões, com impacto negativo sobre a capacidade do banco em atender a demanda por crédito produtivo.

Com menos liquidez haverá, por exemplo, menos recursos disponíveis para investimentos de micro, pequenas e médias empresas, responsáveis por grande parte da geração de empregos no Brasil.

Além disso, cabe destacar que apesar da melhora recente no mercado de trabalho, o Brasil ainda conta com 8,6 milhões de trabalhadores desempregados e 3,7 milhões em situação de desalento. O crédito do BNDES, que se expandiu em 2023, é indispensável para continuar melhorando o mercado de trabalho.

São Paulo, 17 de novembro de 2023.

Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Roberto Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Veja também: BNDES anuncia R$ 50 bi de investimentos em infraestrutura

Compartilhe:

Leia mais
csb menor
CSB inicia Encontro da Executiva Nacional com lideranças sindicais de todo o país
Sergio Arnoud CSB 14 forum sindical brics
CSB participa do 14º Fórum Sindical do Brics e debate efeitos de tarifaço de Trump
csb brics
CSB apresenta teses para o 14º Fórum Sindical do BRICS; acesse
prédio do inss previdência social em brasília
INSS libera primeira cota do 13º e benefícios de abril a partir desta quinta; saiba
Flavio Werneck CSB no MPT
Abril Verde no MPT: CSB destaca relação entre direitos e saúde mental do trabalhador
homenagem csb aniversario getulio vargas
Homenagem da CSB ao aniversário de Getúlio Vargas: O Estadista do Povo
sede inss brasília
Governo lança novo programa com gratificação a servidores para reduzir fila do INSS
eleições sindimvet
Sindimvet-SP chama profissionais para eleger nova diretoria do sindicato; vote aqui
plenaria classe trabalhadora
CSB convoca sindicatos para Plenária da Classe Trabalhadora em Brasília
suspensão processos pejotização gilmar mendes
Suspensão de processos sobre pejotização ameaça direito do trabalho no Brasil