Centrais e MST convocam dia nacional de luta, greves e paralisações em 11 de julho

Presidente da CSB destaca importância da reconstrução da unidade das centrais para lutar por melhorias efetivas para o povo

Reunidas na manhã desta terça-feira (25), as centrais sindicais (CSB, CUT, CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB e NCST) e o MST decidiram organizar atos conjuntos – do movimento sindical e social – no próximo dia 11 de julho para cobrar a implementação da pauta trabalhista que defende a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, a regulamentação da terceirização, a reforma agrária e mais investimentos nos serviços públicos.

Esta foi a primeira reunião unificada de todas as centrais sindicais existentes no país desde o governo Lula. Além do calendário de manifestações, os dirigentes sindicais discutiram a pauta conjunta que será apresentada durante a reunião com a Presidenta Dilma Rousseff, amanhã, às 9h30, no Palácio do Planalto.

“Atualmente existe um movimento nítido da direita de usurpar o comando das manifestações populares que ocorreram no país, que são fruto da insatisfação latente do povo com a falta de respostas concretas das instituições públicas em todos os níveis. Temos agora que canalizar esta energia para que o Brasil avance efetivamente com a redução da jornada, com investimento de 10% do PIB em educação, com a melhoria do sistema de transporte coletivo, da saúde pública, com a regulamentação da terceirização, com o fim do fator previdenciário, entre outros pontos”, disse Antonio Neto.

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Ao fazer uma análise da situação do país, o presidente acrescentou que a falta de diálogo do governo com o movimento social contribuiu com o quadro atual. “Sejamos francos, o governo federal contribuiu em demasia para esta situação. Errou muito na articulação política, encerrou o diálogo com o movimento sindical e priorizou o diálogo e o favorecimento com os capitalistas que deram sustentação ao governo tucano.

O Ministério do Trabalho, interlocutor com o movimento sindical, foi esvaziado e o órgão responsável pela interlocução com os movimentos sociais deixou de priorizar a sua função. Enquanto isso, alguns setores da mídia potencializaram a criminalização do movimento sindical, colocando a reforma sindical no centro do debate e da solução dos problemas nacionais, promovendo a divisão de uma unidade que levou anos para ser construída”, disse.

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