A nova política industrial é essencial para o Brasil e está em sintonia com as melhores práticas internacionais
O lançamento da política Nova Indústria Brasil (NIB) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin marca um momento decisivo no esforço de reverter a marcha da desindustrialização do país e aponta na direção de uma indústria mais inovadora, digital, verde, exportadora e produtiva.
A inciativa está em sintonia com as melhores práticas adotadas pelos países que investem no desenvolvimento produtivo com inovação e geração de empregos de qualidade.
Trata-se de uma política industrial moderna, orientada por missões de amplo alcance que buscam atender as expectativas de integração produtiva em todos os setores e tamanho de empresa, gerar empregos e o bem-estar das pessoas, mobilizando atores e recursos públicos e privados, indicando aporte de R$ 300 bilhões de investimento para os próximos quatro anos.
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O papel de indutor, articulador e coordenador dessa política pelo Estado, o financiamento pelos bacos públicos, em especial pelo BNDES, é essencial para alavancar o investimento produtivo e engajar o investimento privado na nova revolução industrial e tecnológica em curso.
As centrais sindicais consideram a Nova Indústria Brasil (NIB), uma das prioridades indicadas na pauta da classe trabalhadora lançada em 2022, na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – CONCLAT, uma chave essencial e estratégica para o desenvolvimento sustentável do Brasil dos pontos de vista social, econômico e ambiental.
A reindustrialização do país é fundamental para o crescimento econômico, a geração de emprego e o enfrentamento das desigualdades. Um país industrializado é um país com soberania, com desenvolvimento e com mais e melhores oportunidades para os trabalhadores e trabalhadoras.
São Paulo, 24 de janeiro de 2024.
Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Moacyr Tesch Auersvald, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)
Foto: Ricardo Stuckert/PR