Presidente da CSB agradeceu aos trabalhadores e dirigentes da Fentramacag pelo empenho no crescimento da Central e reiterou a luta pela categoria
A Federação Nacional dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral (Fentramacag) realizou em 9 de abril uma reunião para discutir questões pertinentes à convenção coletiva da categoria, à ampliação dos direitos e à organização da Federação.
O evento ocorreu na sede da entidade, em Curitiba, e contou com a presença de Raimundo Firmino dos Santos, presidente da Federação, e de Antonio Neto, presidente da CSB.
Raimundo dos Santos agradeceu à Central pelo trabalho e apoio da entidade na defesa da categoria, pela garantia da regulamentação da profissão e pela manutenção dos direitos dos trabalhadores. “Vamos nos empenhar para que cem por cento dos sindicatos dos movimentadores de mercadorias sejam filiados à CSB”, comprometeu-se.
Atualmente, os movimentadores de mercadorias representam uma parcela importante do total de entidades filiadas à Central, fato que corrobora a determinação da entidade na representação dos direitos da categoria.
Regulamentada há quase três anos, a profissão de movimentador ainda apresenta um número alto de trabalhadores informais. Segundo documento entregue ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) pelos representantes das federações do setor, mais de dois milhões de trabalhadores não têm registro em carteira.
Antonio Neto deixou claro que o apoio da categoria contribuiu muito para o crescimento da CSB. “É mérito de todos a conquista de mais de 400 sindicatos filiados. E também é muito importante que as conversas com os sindicatos sejam mantidas e aprofundadas para continuarmos nesse processo de ampliação da Central”, defendeu o presidente.
A assessora da CSB, Marta Freitas, também participou da reunião. Ela ministrou uma palestra sobre as novas portarias do MTE, disponíveis no link Legislação do site da Central.
Luta pelos trabalhadores
Após três anos de debate, a Lei 12.023, que dispõe sobre as atividades de movimentação de mercadorias em geral e o trabalho avulso, trouxe importantes conquistas para os trabalhadores, como a diminuição expressiva do número da informalidade nas principais regiões do país e a consolidação de direitos trabalhistas e fortalecimento dos sindicatos. Tais vitórias corroboram o empenho e a luta da CSB em prol da categoria, que durante muitos anos sofreu sem a proteção da lei. A reformulação das condições de trabalho garantiu a vertiginosa queda, de 70 a 80%, no número de trabalhadores informais.
Para 2013, a meta das entidades sindicais, com o apoio da CSB, é retirar da informalidade cerca de 20 mil trabalhadores que ainda sofrem com a precarização do trabalho, contribuindo e lutando para que a categoria erradique esta forma de exploração e enfraquecimento dos direitos dos trabalhadores.