Em encontro na Câmara dos Deputados, presidente da CSB destacou o caráter financista da proposta e a importância da Seguridade Social
Em audiência Pública, na Câmara, sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que trata da reforma da Previdência, o presidente da CSB, Antonio Neto, deixou clara a posição contrária da CSB diante do caráter prejudicial da proposta para os trabalhadores. O evento realizado na tarde desta terça-feira (21), teve como tema principal os aspectos relacionados ao Regime Geral da Previdência Social.
“Eu estou perplexo com esta proposta que não tem nada de bom para a sociedade e que já começa pelo erro de não discutir Previdência sem discutir Seguridade Social. Agora vem com um PEC altamente danosa para a população brasileira”, disse o presidente da CSB.

“Querem mexer na idade mínima, mas como fazer isso sem comparar as desigualdades das categorias profissionais? Um carvoeiro do Belém do Pará pode ter a mesma idade de aposentadoria que tem um executivo que trabalha na Avenida Paulista, em São Paulo? É claro que não. Não pode ser uma régua única. E as categorias especiais que têm periculosidade também precisam ser levadas em consideração. E a mulher? Querer dizer que tem que ser igual? Não é possível, a mulher tem jornada dupla de trabalho, tem responsabilidade com os filhos, ganha menos que os homens e assim mesmo querem equivalência?”, questionou Neto, que defendeu uma discussão sobre Previdência de maneira séria e clara.

Participaram da audiência pública, além das centrais sindicais e parlamentares, Rogério Nagamine, representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e estudos Socioeconômico (DIEESE), e o presidente do Instituto Nacional de Seguro Social, Leonardo de Melo Gadelha.
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