CSB homenageia a categoria que combate a corrupção e protege as nossas fronteiras
O Dia do Policial Federal foi estipulado pelo Decreto n° 5.279/2004, que institui o dia 16 de novembro como a data que homenageia a categoria. O policial federal pertence à divisão da polícia que responde ao Ministério da Justiça. É a única que atua no Brasil inteiro, investigando crimes de porte nacional, como as questões de imigração, tráfico de drogas e armas e contrabando. A Polícia Federal também é a responsável pela investigação de crimes contra a União, como lavagem de dinheiro e fraudes contra o governo, e inspeção de cargas nas alfândegas.
Criada durante o governo de Getúlio Vargas com o nome de Departamento Federal de Segurança Pública, a Polícia Federal brasileira tem sede em Brasília, mas se desdobra pelo território nacional em três unidades: postos avançados, delegacias e superintendências, estas últimas com uma representação em cada estado da União. Em 2016, a entidade celebrou 72 anos e atualmente, o Brasil conta com 13 mil policiais federais –segundo dados da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF).
Para Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDPOLF-DF) e vice-presidente da CSB, na data de hoje, quem recebe o presente é o brasileiro. “A população recebe o esforço de toda uma instituição para livrar a sociedade da corrupção e dos desvios que assolam o País. São sete décadas de luta contra o crime e pela paz social. Essa não é uma tarefa fácil e exige constante esforço e coragem policial. Somos o remédio adequado para o fim da corrupção. Somos a principal arma de combate aos crimes de colarinho branco”, disse.
Reivindicações
O dirigente ainda destacou que nos últimos anos os policias federais têm lutado contra o retrocesso nos direitos trabalhistas. “Hoje, há uma onda de pessoas que dizem que os servidores teriam supostas vantagens em detrimento da área privada. A gente gostaria de debater de forma ampla, não só pela manutenção dos direitos dos servidores, mas pela ampliação dos direitos celetistas. Se estão querendo ampliar deveres e diminuir eventuais diferenciações do serviço público”, avaliou o dirigente.
Werneck também afirmou ser necessário um maior investimento na capacitação dos policiais federais. “Nós, da PF, prestamos um serviço à sociedade e para que nossa atuação seja cada vez melhor, precisamos de profissionais preparados e ambientados para servir a população. Além disso, é necessário que haja investimento em equipamentos e em cursos que foquem na inteligência policial”.
Outra reivindicação urgente dos servidores é a melhoria das relações de trabalho dentro do DPF. Segundo dados divulgados no Seminário “Combate e prevenção do assédio moral na administração pública”, realizado em 2015, na Câmara dos Deputados, em Brasília, 30% dos policiais federais confirmam estar em tratamento psiquiátrico ou psicológico em uma instituição que só possui 14 psicólogos e 13 psiquiatras.