Pagamento do 13º salário deve injetar mais de R$ 320 bilhões na economia em 2024

O pagamento do 13º salário em 2024 deve injetar cerca de R$ 321,4 bilhões na economia brasileira, estima o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor representa aproximadamente 3% do PIB do Brasil e beneficiará mais de 92 milhões de pessoas, que terão um rendimento extra de em média R$ 3.096.

A projeção do Dieese inclui o total dos assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal, nos setores públicos e privado, além de aposentados e pensionistas que em junho de 2024 recebiam proventos do INSS.

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Isso significa que o impacto econômico e número de beneficiários deve ser ainda maior, uma vez que o Dieese não leva em conta autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, já que não há dados disponíveis sobre esses rendimentos.

A regra geral segundo a CLT é que o pagamento do 13º salário deve ser feito ou em parcela única até 30 de novembro, junto com as férias (se solicitado com antecedência pelo empregado), ou em duas parcelas, com a primeira paga até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.

Aposentados e pensionistas do INSS já receberam as duas parcelas do 13º salário no primeiro semestre. No entanto, aqueles que começaram a receber o benefício a partir de julho deste ano vão ter o 13º pago em parcela única em novembro.

Do montante a ser pago como 13º, aproximadamente R$ 214 bilhões, ou 66% do total, irão para os empregados formais, incluindo os trabalhadores domésticos. Outros 33,3% dos R$ 321 bilhões, ou seja, cerca de R$ 107 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas. Considerando apenas os beneficiários do INSS, são 34,2 milhões de pessoas, que receberão R$ 60,1 bilhões.

Segundo o Dieese, a divisão regional dos recursos reflete o perfil econômico do país. O Sudeste, que concentra a maior parte dos empregos formais, ficará com 50,1%. O Sul e o Nordeste recebem, respectivamente, 16,7% e 15,9%, enquanto o Centro-Oeste e o Norte ficam com 9% e 5% do total.

No estado de São Paulo, cerca de 24 milhões de pessoas serão beneficiadas, injetando R$ 96,2 bilhões na economia paulista, o que representa 2,7% do PIB estadual e 30% do valor total projetado.

Informações: Dieese
Foto: reprodução

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