A CSB teve participação ativa COP30, integrando uma série de atividades tanto na Zona Azul como na Zona Verde, reforçando o compromisso da central em colocar a classe trabalhadora no centro do debate climático.
Na Zona Verde, a CSB esteve presente no painel “Negociação Coletiva e Transição Justa, Caminhos para o Trabalho Sustentável”, ao lado de centrais sindicais, representantes do movimento ambiental e do Ministério do Trabalho e Emprego. O diálogo destacou a necessidade de que a transição ecológica seja conduzida com proteção social, geração de empregos de qualidade e fortalecimento da negociação coletiva.
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Em uma ação conjunta das centrais, na Zona Azul, foi entregue ao ministro Luiz Marinho a “Pauta da Classe Trabalhadora sobre Trabalho e Meio Ambiente”, documento que reúne propostas para orientar políticas públicas de adaptação, qualificação profissional, transição justa e defesa dos direitos dos trabalhadores. A mensagem das entidades foi clara: não é possível avançar em sustentabilidade sem considerar o papel estratégico de quem trabalha.

A atuação da CSB também se estendeu à área do Ministério Público do Trabalho, onde participou de dois painéis dedicados a discutir negociação coletiva e estratégias para garantir proteção aos trabalhadores diante dos impactos cada vez mais intensos da crise climática, como calor extremo, eventos ambientais severos e mudanças aceleradas no mundo produtivo. Esses espaços reforçaram a importância do diálogo social para que direitos sejam preservados e novos mecanismos de proteção sejam incorporados aos acordos coletivos.
Representando a CSB na COP30, Paulo de Oliveira enfatizou a urgência de integrar a pauta climática às lutas históricas do movimento sindical. Ele destacou que os trabalhadores da Amazônia e de diversos setores do país já sentem, no cotidiano, os efeitos das mudanças climáticas, o que torna indispensável a construção de políticas que garantam segurança, saúde, emprego decente e participação sindical nas decisões.
A presença da CSB ao longo da conferência demonstrou que o futuro sustentável precisa incluir, desde o início, a perspectiva da classe trabalhadora. Ao participar ativamente de múltiplos espaços, a central reafirmou seu compromisso com uma transição justa que una proteção ambiental, trabalho descente, desenvolvimento econômico e justiça social.







