G20 Social: centrais apresentam propostas para redução das desigualdades

Na próxima quinta-feira, 14 de novembro, as centrais sindicais promoverão um seminário que intrega as atividades paralelas da Cúpula do G20 Social, que acontece de 14 a 16 de novembro no Rio de Janeiro. Com o tema “Transições no mundo do trabalho: tecnologia emergentes, sustentabilidade ambiental, e justiça social para um trabalho decente”, o encontro será no espaço COBRA, na Praça Mauá, e terá início às 14h (dirigentes CSB podem participar fazendo sua inscrição aqui).

Coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, o G20 Social foi criado pela presidência brasileira do G20, com o objetivo de ampliar a participação social nos processos de debate para decisões da Cúpula dos Líderes do G20, em torno de três eixos centrais escolhidos pelo governo brasileiro: combate à fome, à pobreza e às desigualdades; sustentabilidade, mudanças climáticas e transição justa; e reforma da governança global.

Nesta sexta (8), as centrais lançaram um documento com propostas aos países membros do G20, tendo como base os princípios de redução das desigualdades, promoção do trabalho decente e transição energética justa.

“O debate sobre a transição justa deve ser discutido internacionalmente. Para resultar em desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável e socialmente justo, essa transição, especialmente em países periféricos, precisa de financiamento. Mas de onde virão os recursos?”, provoca o documento.

Algumas propostas feitas pelas centrais sindicais são:

  • Garantir direitos trabalhistas, previdenciários e sindicais, revertendo processos de precarização do trabalho difundidos ao redor do mundo, reven- do o estabelecimento de contratos de trabalho precários.
  • Atualizar as regulações da jornada laboral de modo a limitar a fragmentação do tempo de trabalho por meio das novas tecnologias.
  • Implementar tributação progressiva sobre renda e patrimônio e o aumento da tributação sobre gran- des heranças e fortunas, lucros e dividendos para a criação de um fundo mundial para transição ener- gética e o combate à pobreza e às desigualdades.
  • Regulamentação do uso de tecnologias que impactam negativamente os postos e as condições de trabalho, de forma que as inovações sejam elementos de promoção e melhoria da vida em sociedade.
  • Compartilhar os ganhos de produtividade advindos de avanços tecnológicos com os trabalhadores (por meio da redução da jornada de trabalho e da valorização dos salários) e com o Estado (arrecadação de tributos).

Acesse o documento na íntegra e confira as 20 propostas feitas pelas centrais sindicais aos países do G20:

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