A Chapa 1 – “Renovação e Compromisso”, com apoio da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais do Estado de São Paulo (Fesspmesp), foi eleita para dirigir o Sindicato dos Servidores Municipais de Bauru e Região (Sinserm) para o período de 2026 a 2029. A apuração, concluída na noite desta quarta-feira (15), consagrou a chapa com 268 votos, contra 188 votos da Chapa 2 – “Democracia e Luta”.
O resultado oficial foi proclamado às 23h47 pelo presidente da Mesa de Apuração, Gustavo Araújo, após a contagem dos votos de um pleito que se estendeu por três dias. O processo registrou um total de 459 votos, sendo 456 válidos, 2 nulos e 1 em branco. A transmissão ao vivo da apuração pelo perfil oficial do sindicato no Facebook reforçou a transparência do processo.
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A eleição, realizada entre os dias 13 e 15 de outubro, adotou um formato descentralizado para maximizar a participação da categoria. A votação ocorreu por meio de urnas itinerantes, que percorreram diversos locais de trabalho dos servidores municipais, e de uma mesa coletora fixa instalada na sede do Sinserm, funcionando das 8h às 18h.
Segundo informou a direção do sindicato, o pleito transcorreu sem grandes contratempos, reafirmando o histórico da entidade em realizar processos eleitorais democráticos e assegurar o direito de escolha dos filiados. O engajamento dos servidores foi destacado como fundamental para o fortalecimento da representação sindical.
Com a vitória, a Chapa 1 assume a gestão do Sinserm a partir do início de 2026, com a posse em data a ser definida. A nova diretoria é composta por 28 diretores e seis coordenadores de área. Os eleitos se reunirão para definir os quatro diretores que irão compor a Diretoria Executiva. Estes ocupantes de cargos executivos serão afastados de suas funções na prefeitura para dedicar-se em tempo integral à gestão do sindicato.
O Sinserm emitiu nota parabenizando todos os servidores que participaram ativamente da votação e reafirmou que o fortalecimento da entidade depende do engajamento coletivo e da manutenção de um diálogo permanente com a base. A eleição consolida-se, assim, como um ato de cidadania e de definição dos rumos da representação da categoria para os próximos três anos.