Em passagem pelo Rio Grande do Sul, o presidente nacional da CSB, Antonio Neto, prestigiou neste sábado (27) a posse da nova diretoria do Sintergs (Sindicato dos Servidores de Nível Superior do RS), eleita para um mandato até 2027.
Antonio Neto parabenizou o novo presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier, pela conquista e desejou sucesso no trabalho da diretoria em honrar a confiança depositada pela categoria em seu trabalho.
Neto manifestou seu apoio e da CSB na luta do sindicato contra a precarização que o funcionalismo no RS vem sofrendo, com perdas salariais e desmonte do Estado. Esta é uma pauta comum entre as dezenas de sindicatos de servidores que fazem parte da CSB em praticamente todo o Brasil e ainda mais na CSB-RS, comandada pelo presidente da Fessergs (Federação Sindical dos Servidores Públicos no RS), Sérgio Arnoud.
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Arnoud também destacou a luta comum entre o Sintergs e todos os sindicatos que compõem a Fessergs e convidou a entidade para se somar aos esforços junto a outros milhares de servidores do estado. Um exemplo é a campanha do Sintergs pela reestruturação das carreiras dos servidores, que acumulam perdas inflacionários que chegam a 70% em funções como analista e especialista.
Por fim, o presidente da CSB convidou Nelcir para filiar o sindicato à central.
Confira a nova diretoria completa do Sintergs:
Nelcir André Varnier – presidente
Danilo Luiz Chiaradia Krause – 1º vice-presidente
Priscilla da Silva Lunardelli – 2ª vice-presidente
Fernanda Cardoso Franco – 1ª secretária
Humberto Periolo – 2º secretário
Francisco Menegat – diretor financeiro
Guilherme Toniolo – diretor financeiro adjunto
José Alberto Silveira – diretor de política salarial
Nádia Regina Silveira Pacheco – diretora de assuntos funcionais e qualificação técnica
Ana Lúcia Touguinha Weidle – diretora de comunicação
Maria Aparecida Ferreira Frozza – diretora de assuntos regionais e setoriais
Sylio Alfredo Petzhold – diretor de assuntos previdenciários e saúde
CONSELHO FISCAL:
Daniel Lima Gonzaga
Sandra Denise Arruda Cunha
Mirta da Silva Larangeira
REPRESENTANTES DOS APOSENTADOS:
Pedro Alberto Armani Martins
Rubem Campos Munhoz Vasconcellos
![As centrais sindicais defenderam um combate mais efetivo às desigualdades durante a 3ª reunião plenária do Conselhão, realizada nesta quinta (27) em Brasília.
O presidente Lula e seus ministros ouviram os pronunciamentos dos conselheiros selecionados para apresentar suas análises na 3ª plenária. O coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz, falou em nome das entidades. O presidente da CSB, Antonio Neto, também é conselheiro e participou da reunião.
O coordenador destacou que o principal ponto em que há espaço para fazer melhorias é no combate às desigualdades, investindo em uma governança que amplie a capacidade do Estado de promover a justiça social.
“Esse conselho considera [a desigualdade] como uma das mais graves mazelas da nossa sociedade e um dos impedimentos estruturais para o país alçar ao padrão de desenvolvimento que nós queremos. Portanto, nós estamos indicando que não só a comissão temática que trata da questão da desigualdade continue produzindo, como pretendemos mobilizar todo o conselho para tratar dessa questão”, afirmou.
“É fundamental que nós recoloquemos esse debate sobre o princípio do equilíbrio fiscal, que é fundamental, assentado naquilo que a Constituição de 88 define como projeto socioeconômico para o país, com o processo de valorização do investimento na nova indústria, com fortalecimento dos setores produtivos, com o crescimento da economia, com a geração de emprego de qualidade, com o crescimento dos salários, com a redução da pobreza, com o combate das desigualdades”, prosseguiu.
"Temos que enfrentar o problema do juro do crédito. Só para dar um exemplo de qual é o problema que nós temos: se nós tivéssemos um rentista que chegasse no Brasil hoje e investisse R$ 1 com as taxas de juro que nós aplicamos nos últimos cinco anos no Brasil, esse rentista dobraria o seu patrimônio em 11 anos. Se esse mesmo rentista fosse aos Estados Unidos e aplicasse esse mesmo real, ele demoraria 173 anos para dobrar o seu patrimônio. Essa é a diferença de por que esse país não sai da estagnação do ponto de vista do investimento. Não há atividade produtiva competitiva com essa taxa de extorsão da riqueza pró-rentismo."](https://csb.org.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png)