Vice-presidente da CSB Seccional Mato Grosso faz palestra para alunos e professores da UNEMAT

Wagner falou sobre o atual momento político brasileiro, com ênfase nas reformas trabalhista e previdenciária

O vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) Mato Grosso, Antonio Wagner de Oliveira, palestrou na noite desta quarta-feira (5), no auditório da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), na cidade de Sinop, 480 km da capital mato-grossense. Durante sua apresentação, o dirigente falou sobre o atual momento político brasileiro, com destaque no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38, que trata da reforma trabalhista e que deve ser votado no Senado Federal no próximo dia 11 e na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que aborda a reforma da Previdência.

Com uma plateia repleta de estudantes e professores de diversos cursos da instituição, Wagner, que também faz parte do Fórum Sindical, abordou aspectos técnicos e políticos das reformas, além de mostrar as ações da Central no combate aos retrocessos dos direitos trabalhistas.

“Durante a apresentação fizemos um apanhado técnico e político dessas reformas e consegui mostrar aos estudantes como está o cenário para a votação no Senado. Falei um pouco da nossa estratégia de conversar com senadores, uma vez que nossa liderança da CSB Mato Grosso se encontra em Brasília visitando os gabinetes”, falou.

Mediada pelo professor Domingos, presidente da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (ADUNEMAT), a palestra faz parte da estratégia da Central em levar informação para a população brasileira.

“Estamos executando o que falamos no nosso congresso estadual, que é sair dos gabinetes. A CSB é uma central de militância e de luta na rua. Estamos saindo dos gabinetes e indo ao encontro da sociedade aca

dêmica, sociedade civil organizada, lideranças de bairro e da periferia. Essa é nossa estratégia e que vamos adotar daqui para frente, pois só um povo esclarecido é capaz de se indignar.  A população precisa saber quais direitos eles têm e quais eles podem perder ”, completou o dirigente, que já recebeu convite para palestrar em outros locais.

“Já fomos convidados para palestrar na Comissão de Direitos Sindicais da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) de Cáceres (MT) e lá vamos falar sobre as reformas para os advogados”, enfatizou.

A palestra, que aconteceu por meio do convite dos professores coordenadores da universidade, mostrou a realidade para muitos estudantes que não tinham conhecimento das consequências das reformas propostas pelo atual governo.

“Apesar de serem alunos, muitos deles trabalham e se mostraram surpresos. Havia muitas mulheres e quando você fala dos direitos que elas vão perder, todas se assustam. As novas regras da reforma previdenciária e a questão da gestante em trabalhos insalubres deixam as mulheres estarrecidas”, finalizou Wagner.

Compartilhe:

Leia mais
greve trabalhadores portos estados unidos
Biden apoia greve dos trabalhadores portuários: "empresas devem dividir lucros recordes"
CSB inauguração sala darcy ribeiro puc sp
Com apoio da CSB, sala em homenagem a Darcy Ribeiro é inaugurada na PUC-SP
empregos na industria brasileira 2024
Criação de empregos na indústria cresce 83% em 2024, com 344 mil novos postos de trabalho
diretoria eleita sindpd-sp
Justiça aponta mentiras de militantes da UP e confirma lisura da eleição do Sindpd-SP
Resolução CNJ veta questionamento acordos justiça do trabalho
Resolução do CNJ veda questionamento de acordos homologados pela Justiça do Trabalho
Greve portuários EUA ILA union
Portuários dos EUA entram em greve pela 1ª vez em quase 50 anos e paralisam 36 portos
jovens primeiro emprego dieese
Dieese: jovens querem trabalhar, mas enfrentam precarização e falta de oportunidades
Fachadas ministérios regras recesso fim de ano 2024 servidores federais
Governo define regras do recesso de fim de ano para servidores federais
Desemprego cai e renda cresce no Brasil agosto 2024
Renda média dos trabalhadores cresce 5,1% em um ano e volume total bate recorde
Reforma trabalhista é precarizante
Sete anos depois, reforma trabalhista é reconhecida como precarizante