O Sintap-MT está em alta no conceito da União Nacional de Fiscais Agropecuários já que é referência para todas as entidades representadas pela Unafa, conforme assertiva de seu presidente Francisco Saraiva.
E atribui-se também a este raciocínio a respeito do sindicato mato-grossense o convite à presidente Diany Dias para participar da Assembleia Geral da Unafa em Brasília e que está acontecendo nesta quarta-feira (5), na qual a mesma foi acompanhada de alguns membros da diretoria sindical.
Conforme o gestor da UNAFA, Francisco Saraiva, o objetivo do encontro, com a presença de 24 estados participantes, é alinhar todos os sindicatos e associações do país, englobando os ideais de cada entidade, com o intuito de fazer parte do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Fiscalização Agropecuária no Brasil. No dia seguinte os sindicalistas visitarão gabinetes para pedir apoio ao legislativo.
Além da presidente do Sintap, estão participando do evento o diretor de assuntos jurídicos e segurança do trabalho, Filogênio da Rocha Neto; diretor de mobilização sindical, Antônio Ribeiro da Fonseca; delegado do município de Sinop-MT, Marcelo Pioli e a delegada sucursal de Cuiabá, Oscarlina e Jesus. O Evento envolve palestras e o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Fiscalização Agropecuária no Brasil, já que os participantes irão ao Congresso Nacional fazer parte da mesa de discussão para conduzir o processo da melhor forma em defesa da fiscalização agropecuária, com as demandas as quais se pretende torná-las leis.
“A Diany atua no Mato Grosso e é a primeira vez que participa de eventos com a gente, mas o Sintap que ela preside tem sido referência para todas as entidades que a UNAFA representa no Brasil, por ser a mais estruturada e organizada de todo o país na área de fiscalização agropecuária, inclusive no diferencial de possuir assessoria de comunicação, uma vez que das 20 entidades somente o Sintap e o sindicato do Maranhão que eu presido têm jornalista, até porque a luta hoje se trava mais no campo da informação; e tudo isto estimula os outros estados.” Este é o conceito do gestor da Unafa, Francisco Saraiva, sobre a atuação da diretoria do Sintap-MT, segundo ele, reforçada em público no referido evento.
Francisco Saraiva diz que é extremamente importante unir os 24 estados, num só alinhamento para lutar juntos, já que a defesa agropecuária não é isolada, mas inclui toda a carreira, ou seja, os técnicos, auxiliares, enfim, todo o sistema de defesa. Ele acrescentou que o PIB (Produto Interno Bruto) é composto em grande parte pelo setor agropecuário, logo, tratar deste tema é enfocar a defesa animal e vegetal, que culmina no trabalho do fiscal deste segmento. “Para haver importação é preciso ter a validação, que é feita pelo fiscal agropecuário, por isso estamos discutindo o sistema, inclusive o SUASA, pois este está para o setor agropecuário assim como o SUS está para a saúde”, observou.
De acordo com Saraiva, devido à essa desvalorização profissional surge outra questão que vem preocupando o segmento, uma vez que muitos colegas de profissão estão deixando de fazer a fiscalização agropecuária porque a área não se mostra atrativa. “Tem profissional com mais de cinco anos de atuação que vai para outro órgão fazer serviço administrativo, muda de área, já que hoje qualquer servidor neste segmento ganha mais que um fiscal”, comparou.
Estrutura – Além da vertente salarial, mais um enfoque do evento é a revitalização do sistema de defesa agropecuária nacional que segundo Saraiva está estagnado, pois hoje os estados sobrevivem com recurso do Ministério da Agricultura. “Se o MAPA não injetar dinheiro tudo pára; então é necessário aporte maior do governo federal para um serviço à altura que o país merece, porque qualquer doença que ocorra no Brasil repercute no mundo todo, pois trabalhamos com segurança alimentar. Portanto, proporcionar infra-estrutura ao segmento é fundamental, pela importância de nosso trabalho que tem repercussão no dia a dia, ou seja, cada colher de arroz que chega à boca do cidadão tem a atuação desses profissionais. Enfim, o sistema funcionando bem o nosso trabalho repercutirá melhor na sociedade”, finalizou.
Fonte: Sintap/MT
Alexandra Araújo/Sintap-MT