Se aprovado, o PL 5587/2016 vai regulamentar o transporte remunerado privado individual de passageiros
Taxistas e representantes sindicais estiveram em Brasília novamente para continuar a articulação junto aos deputados para apoio ao Projeto de Lei 5587/2016, que regulamenta o transporte remunerado privado individual de passageiros. A comissão iniciou a visita aos gabinetes e no Plenário nesta terça-feira (28) e encerrará as atividades no fim da tarde da quinta-feira (30).
Na avaliação do diretor do Sindicato dos Taxistas do Estado do Ceará (SINDITAXI/CE) e vice-presidente da CSB, Francisco Albuquerque Moura, o corpo a corpo está sendo positivo. “Ontem, conversamos com uma quantidade enorme de deputados, principalmente do Ceará e do Distrito Federal. O trabalho foi muito bom e estamos sentindo que os deputados estão enxergando a importância de manter o texto como foi aprovado pela primeira vez na Câmara”, afirmou Moura, que também é presidente da CSB Ceará.

Emendas
No dia 31 de outubro, o Plenário do Senado aprovou o texto-base da proposta. A votação teve 46 votos a favor do projeto, 10 contra e uma abstenção. Como sofreu emendas, a matéria retornou para a apreciação da Câmara. As alterações retiram a obrigatoriedade do uso de placas vermelhas e a exigência de que o condutor seja proprietário do veículo. Já a terceira tira das mãos das prefeituras a autorização para o exercício da atividade.
Para o presidente do SINDITAXI/CE e vice-presidente da CSB Ceará, Vicente de Paula Oliveira, “o trabalho continua para não deixar que os deputados acatem as emendas do Senado”.
Transporte seguro

A taxista e delegada do Sindicato dos Taxistas do Distrito Federal, Márcia Ferraz, endossa o entendimento do diretor. “É a versão para que o transporte tenha uma regulamentação e não mate o táxi, que o táxi continue sobrevivendo. É o projeto original da Câmara que resguarda o taxista”, analisou.
O presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de Guarulhos, Robson de Jesus Xavier, está em contato com os deputados de São Paulo e ressaltou o número de ocorrências, como acidentes, dos aplicativos.
				
															
								






