Tentando dar voz às suas reivindicações, categoria deve voltar às ruas na próxima terça-feira (15)
Cerca de cinco mil taxistas da cidade do Rio de Janeiro participaram, durante toda a quinta-feira (10), de mobilizações contra alguns pontos do Decreto 44.399, assinado pelo prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivela, em abril deste ano, que regulamentou o transporte por aplicativos.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Taxistas Autônomos do Município do Rio de Janeiro (STAMRJ), Hildo Braga, a categoria volta às ruas na próxima terça-feira (15), tentando dar voz às suas reivindicações. Braga, que também é vice-presidente da Seccional Rio de Janeiro da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), não descartou a possibilidade de realizar manifestações semanalmente.
Para o dirigente, mesmo sem a conversa com o prefeito, a manifestação foi avaliada como positiva.
“Era de se esperar que o Prefeito não recebesse os taxistas. Ele falou com a categoria no começo da semana. Na realidade, a manifestação teve o objetivo de externar o que estamos vivendo e sofrendo. Queremos botar para fora o que está acontecendo agora. Oobjetivo foi alcançado, que era criar voz para uma categoria que está em dificuldade e não consegue gritar mais alto”, desabafou Braga.
“São 4, 5 anos de sofrimento. A categoria está morrendo aos poucos e nós estamos vendo ela escoando pelos dedos e não estamos conseguindo segurar. E quando isso acontece, o que nos resta é gritar. Precisamos gritar mais, mais e mais”, disse o dirigente.
Sindicato e CSB conclamam taxistas para manifestação no Rio de Janeiro
Para a mobilização da próxima terça-feira (15), os taxistas sairão dos mesmos cinco pontos (Ilha do Governador, na 
Diferentemente do que publicou uma boa parte dos veículos de comunicação, os taxistas não são contra a regulamentação do transporte de passageiros; a categoria luta por uma regulamentação mais justa para os taxistas, motoristas de aplicativo e, principalmente, para os passageiros.
“O decreto não é ruim assim, mas nós queremos limitações. Aplicar o seguro RCF (seguro que protege os passageiros), a limitação de carros, a cerca eletrônica, que somente os carros do município podem rodar e que a prefeitura seja reguladora diretamente disso”, finalizou o diretor do STAMRJ.







