Em audiência pública, Seccional da Central afirmou que a mudança é um desrespeito aos trabalhadores e sua história
Membros da diretoria da Seccional Rio de Janeiro da CSB participaram, na tarde da última sexta-feira (25), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), de audiência pública sobre o despejo da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) do Palácio do Trabalho, na capital fluminense.
Convocado pelo deputado estadual Paulo Ramos (Psol/RJ), o evento contou com a presença das centrais sindicais, superintendente e ex-superintendentes do trabalho, além de auditores fiscais e servidores.
Para a presidente da CSB Seccional Rio de Janeiro, Maria Bárbara da Costa, essa mudança é um desrespeito aos trabalhadores e à memória do prédio.
“Esse é o momento de nos unirmos cada vez mais e dizer que o Palácio do Trabalho é do trabalhador. O movimento sindical, trabalhadores como também somos, vai se unir, seja através de abaixo-assinado, audiência pública e cobrança dos nossos deputados, pois nós não podemos permitir de maneira nenhuma que o Palácio do Trabalhador saia daquele local, que foi construído por Getúlio”, falou a dirigente.
Segundo a secretária de Saúde da Central, o prédio para onde quererem transferir o órgão não comporta todos os servidores.
“Entregando o prédio ao TRT/RJ, desalojando os servidores da SRTE e jogando num prédio semiabandonado onde funcionava a Secretaria de Trabalho. Esse local não comporta os 400 servidores que trabalham atendendo o público. Ao contrário do que afirma o TST, o prédio histórico, que foi fundado em 1938, não pertence à Justiça, mas sim ao Ministério do Trabalho”, completou.